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Bilionária chegou a fugir duas vezes de apartamento onde era mantida em cárcere, diz amiga

O portal LeoDias conversou com exclusividade com Célia Lima, amiga há 28 anos de Regina Gonçalvez e uma das responsáveis em resgatar a bilionária

          O imbróglio envolvendo a bilionária Regina Gonçalves está longe de chegar ao fim. O portal LeoDias entrevistou a empresária Célia Lima, amiga de longa data da socialite e uma das responsáveis por resgatar a idosa do apartamento localizado no Edifício Chopin, na zona Sul do Rio, onde ela afirma ter sido mantida em cárcere privado por 10 anos pelo ex-motorista José Marcos. A empresária revelou que, ao longo de toda a ação de resgate da amiga, Regina chegou a fugir do imóvel duas vezes.

          Ao portal LeoDias, Célia relatou detalhes das duas fugas de Regina para a casa do irmão, Benedicto Lemos. Enquanto tramitava na polícia as denúncias de cárcere privado e todos aguardavam a ação das autoridades para resgatar a socialite, Regina fugiu escondida de seu apartamento e foi até a casa do irmão assinar documentos solicitados pelo advogado.

          “Um dia ela fugiu de lá [do apartamento no Edifício Chopin], e foi rapidinho na casa do irmão, lá assinou um documento que o advogado precisava. Ele [José Marcos] ficou louco com os porteiros, porque eles deixaram ela sair sozinha”, contou Célia.

          Segundo Célia Lima, Regina deixou seu apartamento escondida de Marcos, enquanto ele estava no banho, quando ele descobriu que ela havia saído de casa teria ficado enfurecido, mas logo ela retornou para o imóvel.

          “Ela saiu quando ele [José Marcos] estava no banho, ela saiu rapidinho escondida, pegou um táxi, lá do lado da casa dela tem um ponto de táxi que todo mundo conhece ela, ela pegou um táxi e foi para casa do irmão, chegando lá ela assinou o documento que o advogado precisava, ficou um tempo e depois voltou para casa, nisso ele [José Marcos] já estava enlouquecido atrás dela”, relembrou a empresária e amiga de Regina há 28 anos.

          Célia relata que a partir dessa primeira fuga de Regina, o ex-motorista particular da socialite ficou desconfiado do comportamento da socialite.

          “A partir desse dia ele ficou meio ‘cabreiro’, porque ela fez isso”, contou.

          Veja as fotos

          Célia Lima e Regina Gonçalves
          Célia Lima e Regina GonçalvesCélia Lima e Regina Gonçalves
          Regina Gonçalves e o ex-motorista, José Marcos Chaves Ribeiro
          Regina Gonçalves e o ex-motorista, José Marcos Chaves RibeiroRegina Gonçalves e o ex-motorista, José Marcos Chaves Ribeiro
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          Regina Gonçalves
          Regina GonçalvesRegina Gonçalves
          Regina Gonçalves
          Regina GonçalvesRegina Gonçalves
          Regina Gonçalves
          Regina GonçalvesRegina Gonçalves
          Regina Gonçalves
          Regina GonçalvesRegina Gonçalves

          A segunda fuga

          Segundo Célia, Regina esperou a ação da polícia e da Justiça para tirá-la do apartamento ou tirar José Marcos, mas devido a demora ela decidiu fugir novamente, desta vez de forma definitiva, pois temia que o ex-motorista fizesse algo contra a vida dela.

          “E aí depois dessa fuga ela continuou em casa e a gente esperando, esperando, esperando e o negócio realmente não andava [o processo da Justiça e da polícia para tirar ela de lá], foi quando ela fugiu de novo, acho que essa segunda fuga não tem nem 4 meses, ela fugiu e não quis mais voltar. Ela disse que não ia mais voltar, que não queria ficar mais lá, porque estava com medo e que ele queria matá-la”, contou a empresária.

          Célia contou que foi informada sobre a segunda fuga de Regina quando a cunhada da socialite, Dorinha, a ligou pedindo ajuda para ficar com a idosa.

          “Quando foi umas 15h, do dia da segunda fuga, eu estava no escritório quando a Dorinha [cunhada da Regina] me ligou falando: ‘Célia, preciso de uma ajuda sua, a única pessoa que ela confia é em você e eu não conheço nenhum dos outros amigos dela, então você pode ficar com ela lá no hotel, porque eu não posso sair e deixar o Benedicto [irmão da Regina] aqui'”, relembrou.

          “Eu falei: ‘Dorinha eu estou em uma reunião e só vou sair daqui umas 17h / 18h’. Então ela [Dorinha] ligou para o sobrinho da Regina, o Carluxo, para ele vir e ficar com ela no hotel, e assim foi feito, ela deixou a Regina no hotel com o sobrinho até eu chegar. Eu cheguei por volta das 19h30, porque tive que passar em casa para pegar roupa, e fiquei lá uns 9 dias com ela nesse hotel, porque não se resolvia nada com a polícia”, continuou.

          Ao ser questionada se Regina tinha acesso a suas contas bancárias para arcar com os custos de táxis e hospedagem após a fuga, Célia contou: “Ela estava com dinheiro, porque ela sempre guardava dinheiro em casa, mas estava com pouco. Quando acabou, quem ficou dando dinheiro foi a Dorinha, a cunhada dela”.

          Durante o período em que Célia e Regina se escondiam de José Marcos em um hotel no Rio de Janeiro, agentes da polícia e do Ministério Público foram até o local colher depoimentos da bilionária.

          “No meio desse tempo que ficamos no hotel, o pessoal da Lei Maria da Penha foi lá para pegar o depoimento dela, ela ficou lá falando, ficou muito nervosa, tensa. Depois o pessoal do Ministério Público também foi lá falar com ela”, disse.

          Após quase 10 dias em um quarto de hotel, Célia contou que Regina começou a ficar “para baixo” e então decidiu informar Dorinha sobre a situação na tentativa de que a família a mudasse de local.

          “Depois de 9 dias no hotel, fomos para a casa do irmão e da cunhada, do Benedicto, lá ficamos no apartamento que tem ao lado do apartamento deles, dormimos lá por dois dias, porque ela estava muito acabada dentro do quarto do hotel e eu avisei a Dorinha, que ela estava muito para baixo ali”, contou.

          Célia contou que chegou a sugerir levar a amiga para sua casa, mas Dorinha preferiu levá-la para um apartamento ao lado do apartamento em que ela morava com o Benedicto, irmão da Regina.

          “O pessoal da Lei Maria da Penha, da polícia, foi lá e ela explicou que não queria mais ficar na casa dela, no Chopin, porque estava apavorada, estava com medo, que ele [José Marcos] tinha que sair de lá, que ela não queria mais voltar com ele lá”, declarou.

          Célia contou que após quase 11 dias da segunda fuga de Regina do apartamento no Edifício Chopin, a polícia foi até o imóvel retirar José Marcos do local, mas ao chegar lá ele já havia fugido.

          “Quando foi no sábado, a Dorinha foi lá no Chopin com o sobrinho da Regina, porque o oficial de justiça estava lá para abrir o apartamento e colocar o homem [Marcos] para correr de lá, mas quando chegaram lá ele tinha fugido”, contou.

          “Durante esses dias, após ela fugir, ele não entrou em contato com ninguém para saber dela”, finalizou.