Ex-gerente de cafeteria demitido após acusação de Fábio de Melo rebate: “Nem falei com ele”
Segundo Jair, a confusão com os preços se deu por conta da padronização das etiquetas de preço da rede Havanna

Demitido após ser acusado de ter sido grosseiro com o padre Fábio de Melo, o ex-gerente da cafeteria, Jair José Aguiar da Rosa, de 36 anos, conversou com o portal LeoDias, onde negou que tenha sequer conversado com o religioso e afirmou que o relato feito por ele nas redes sociais está completamente distorcido e repleto de inverdades, começando pelo fato de que quem estava comprando os doces de leite mencionados não era o padre, mas sim um rapaz que o acompanhava na cafeteria no último sábado (10/5), em Joinville, Santa Catarina.
O vídeo desmente parte do relato publicado pelo padre Fábio de Melo nas redes sociais. Enquanto ele afirmou que tentou dialogar com o gerente e foi tratado de forma desrespeitosa, as imagens mostram que quem tentou comprar dois potes de doce de leite e questionou o valor dos produtos foi um rapaz que o acompanhava — e não o próprio padre.
Veja as fotos
“Eu nem falei com ele. Em momento algum eu cheguei a conversar com ele ou com qualquer pessoa da sua equipe”, afirma Jair Rosa, de 36 anos, que foi demitido após a repercussão do caso. “Agora minha honra e minha dignidade estão destruídas por conta de uma publicação que ele fez.”
Nas imagens, o rapaz se dirige ao caixa com os potes, percebe a diferença entre o preço cobrado e o informado na prateleira, aponta para o local onde encontrou os produtos e só então o padre se aproxima. Jair entra em cena apenas nesse momento, confere os preços com os funcionários e se afasta — sem sequer olhar para o padre ou trocar palavras com ele, conforme o próprio relata.
“No vídeo de segurança da loja dá para ver que em momento algum a gente conversa… Eu sequer olho para ele. A gente não teve um diálogo”, diz o ex-gerente. “No vídeo que ele publicou, ele falou que foi conversar comigo e que eu fui desrespeitoso com ele.”
Segundo Jair, a confusão se deu por conta da padronização das etiquetas de preço da rede Havanna. As plaquinhas, que exibem apenas a logomarca e o valor numérico, não especificam o nome do produto, o que teria gerado o mal-entendido. “A gente tem que colocar o nome de cada produto e colar essa plaquinha. […] Mas os donos da loja disseram que não podem mudar porque a franquia exige esse padrão.”
O ex-gerente detalha que existem diferentes versões do doce de leite à venda na loja: “O valor que esse rapaz viu foi R$ 43,90, referente ao doce de leite normal de 420g. Porém, ele pegou o doce de leite zero, que custa R$ 61,90. Apesar da mesma quantidade, por ser um produto diet, o valor é mais alto.”
Após a postagem de Fábio de Melo viralizar, Jair foi demitido. A decisão, segundo ele, foi tomada pela Havanna Brasil, apesar da franqueada local inicialmente negar o desligamento. “Fui demitido por consequência da repercussão do vídeo. Me disseram que sabiam que eu era inocente, que tinham visto o vídeo. Mas a decisão partiu da Havanna Brasil”, conta.
Comovido, ele relata estar enfrentando dificuldades emocionais e financeiras desde então. “Eu estou com meu psicológico muito abalado. Tenho medo de não conseguir me recolocar no mercado de trabalho. […] Moro de aluguel com meu esposo, estou desempregado. […] A cidade toda está falando que eu sou a vergonha de Joinville.”
Jair também afirma que não recebeu qualquer apoio das empresas envolvidas. “Tanto a Havanna Joinville quanto a Havanna Brasil tentaram abafar o caso para limpar o nome da marca. Mas quem ficou com a honra e a dignidade destruída fui eu.”
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