Justiça determina bloqueio de mansão de Cid Moreira em meio à disputa pela herança
Antes de sua morte, em outubro de 2024, Cid Moreira registrou em testamento que os filhos não teriam direito à herança. Com isso, Rodrigo e Roger recorreram ao Judiciário para contestar a decisão e reaver o acesso ao patrimônio do pai

A residência que pertenceu ao jornalista Cid Moreira, localizada em Itaipava, na região serrana do Rio de Janeiro, está impedida de ser vendida por determinação da Justiça. Avaliado em R$ 2,9 milhões, o imóvel só poderá ser negociado mediante autorização judicial, em razão do processo de inventário que opõe a viúva, Fátima Sampaio Moreira, aos filhos do comunicador, Rodrigo e Roger Moreira.
Segundo informações divulgadas pela coluna Play, do jornal O Globo, os anúncios da propriedade foram removidos das plataformas de venda após solicitação do advogado de Fátima, Davi de Souza Saldaño. Caso a Justiça autorize a comercialização, o valor obtido deverá ser depositado diretamente nos autos do processo até que o impasse sucessório seja resolvido.
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O imóvel, cercado por vegetação nativa, conta com uma área construída de mil metros quadrados, distribuídos entre varanda, cinco quartos, piscina, espaço gourmet e anexo para visitas. O terreno ao redor, com seis mil metros quadrados, inclui mata preservada e um lago. O custo mensal de manutenção da propriedade gira em torno de R$ 10 mil.
Conflito familiar
Antes de sua morte, em outubro de 2024, Cid Moreira registrou em testamento que os filhos não teriam direito à herança. Com isso, Rodrigo e Roger recorreram ao Judiciário para contestar a decisão e reaver o acesso ao patrimônio do pai.
A disputa remonta a 2021, quando os dois filhos solicitaram judicialmente a interdição do jornalista. Na ocasião, alegaram que Fátima estaria administrando os bens do apresentador de forma irregular. O casal estava junto desde o ano 2000.
Os filhos afirmam que 11 dos 18 imóveis pertencentes ao jornalista foram vendidos pela madrasta, muitos deles, segundo eles, por valores abaixo dos praticados no mercado. Entre os bens listados, estariam casas, apartamentos e terrenos localizados em áreas valorizadas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Roger Moreira citou, como exemplo, a venda de uma residência na Barra da Tijuca por R$ 1,2 milhão, quando o imóvel, segundo ele, teria valor de mercado estimado em R$ 6 milhões. Em ação movida na Justiça, ele afirmou que os cerca de R$ 12,3 milhões arrecadados com todas as vendas ficaram sob posse exclusiva de Fátima.
Outras acusações feitas por Roger incluem a transferência de R$ 40 milhões para o exterior e a alegação de que Cid Moreira teria sido mantido em cárcere privado. As denúncias foram apuradas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, que arquivou o caso em 2023.
Defesa da viúva
Em nota, o advogado Davi Saldaño negou as acusações e questionou a estimativa apresentada pelos filhos, segundo a qual o espólio de Cid chegaria a R$ 60 milhões. De acordo com ele, os imóveis mencionados não constam no Imposto de Renda do casal nem no testamento deixado por Cid Moreira, que teria destinado integralmente os bens à esposa.
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