Oruam é obrigado a tirar tinta vermelha do cabelo no presídio; veja
Cantor responde em regime fechado a acusações de tentativa de homicídio e ligação ao tráfico

O rapper Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, o Oruam, foi obrigado a tirar a tinta vermelha dos cabelos durante o cumprimento da sentença no presídio de Bangu. O cantor, que responde em regime fechado às acusações de tentativa de homicídio e associação ao tráfico de drogas, passou por um procedimento padrão a todos os custodiados, disse a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
Preso em uma cela individual há mais de uma semana, Oruam é considerado um “detento de alta periculosidade” e foi indiciado, entre outros crimes, pela tentativa de homicídio aos policiais civis que participaram da operação na casa do rapper na noite do dia 21 de julho, quando as autoridades foram recebidos com pedradas. Um policial ficou ferido.
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A operação tinha como alvo um adolescente suspeito por roubo de veículos, e apontado como segurança do traficante conhecido como Doca, que estaria se escondendo na mansão do artista. No pedido de prisão, a polícia destacou que o imóvel do cantor estaria sendo usado como abrigo para foragidos da Justiça.
Segundo inquérito da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Oruam responde também pelos crimes de: tráfico de drogas; associação ao tráfico; resistência qualificada; desacato; dano qualificado; ameaça; e lesão corporal. Uma decisão da Justiça carioca também determinou que o cantor deixe imóvel no bairro do Joá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Assessoria de Oruam contesta denuncia de tentativa de homicídio
Ao portal LeoDias, a defesa de Oruam descreveu a denúncia de tentativa de homicídio do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) como uma “manobra jurídica infundada”, baseada em “provas frágeis e testemunhos subjetivos”.
A defesa de Oruam afirma que ele já estava preso por uma denúncia anterior relacionada ao mesmo episódio, e que o novo pedido de prisão teria sido feito de forma precipitada, justamente quando havia possibilidade de revogação da detenção preventiva.
“Tal atitude reforça uma narrativa de persecução, claramente motivada por interesses midiáticos e não por aspectos concretos e técnicos. Cumpre destacar, com base nos depoimentos colhidos, que em nenhum momento a integridade física dos agentes foi efetivamente colocada em risco. Ao contrário, as ações dos policiais demonstraram prudência, inclusive ao optarem por se retirarem, com o objetivo de evitar uma escalada de violência e preservar a própria segurança e a dos demais presentes”, manifestou-se.
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