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Maestro analisa acusação de brasileiros contra Shakira e diz se é ou não um plágio

O refrãos de ambas as músicas são parecidos, mas são diferentes no resto; veja o que disse o produtor musical Thiago Gimenes

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          Acusações de plágio seguem em alta como grandes destaques no noticiário da música. Ainda mais quando se trata de uma diva pop com alcance global contra brasileiros, como Adele e, mais recentemente, Shakira. O portal LeoDias conversou com um especialista para ver se “Shakira: Bzrp Music Sessions Vol.53” é realmente parecida com “Tu Tu Tu”.

          Os compositores Ruan Prado, Luana Matos, Patrick Graue e Calixto Afiune, autores de “Tu Tu Tu”, afirmam que a colombiana se utilizou da mesma identidade melódica, além de algumas semelhanças fortes e até temáticas, na música vencedora do Grammy Latino de Melhor Canção.

          Veja as fotos

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          Assim como fizemos no caso de “Descer pra BC” e “Ragatanga”, procuramos uma opinião independente, do maestro e produtor musical Thiago Gimenes.

          “O refrão é igual. As resoluções melódicas são diferentes A música da Shakira parece uma versão eletrônica, de pelo menos uns quatro compassos, de ‘Tu Tu Tu’. O restante é bem diferente”, analisa Gimenes.

          Ou seja, a música tem alguns segundos de semelhança entre si, mas não por muito tempo. O problema é que isso acontece na parte mais crucial da canção: o refrão.

          “O refrão é a parte mais importante de uma música. Todas as estrofes são construídas para levar ao refrão. A Shakira, por exemplo, optou por começar a música dela pelo refrão. É uma tática para músicas chicletes”, afirma.

          Outro ponto levantado é a similaridade temática entre “Shakira: Bzrp Music Sessions Vol.53” e “Tu Tu Tu”, já que ambas falam de situações de adultério.

          “A temática é igual por falarem de traição. Mas existem vários formas de abordar isso. E são maneiras bem diferentes de falar”, diz Gimenes.

          A análise, portanto, não vai ser apenas técnica quando chegar nos tribunais. É subjetivo o quanto a Justiça pode dar de importância para o refrão e a semelhança melódica nestes trechos. Enquanto não fecham um acordo, é uma perícia que vai passar por opiniões e argumentos.

          “A Justiça que vai falar da importância do refrão. Depende, mas são poucos compassos”, finaliza o maestro e produtor musical.

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