Taylor Swift mostra que ouviu as críticas e muda de rota no “The Life of a Showgirl”
Recepção morna do "The Tortured Poets Department" fez a artista buscar novos rumos artísticos
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Taylor Swift é uma artista em que é difícil de se prever o próximo passo na carreira. A única certeza sempre é de que ela está frequentemente trabalhando em seu próximo projeto e já dando dicas aos fãs. Para o seu 12° álbum, “The Life of a Showgirl”, a americana revelou que mudou totalmente a rota que vinha seguindo nos seus últimos trabalhos, reflexos da má recepção do antecessor, “The Tortured Poets Department”.
O novo disco, que chega às plataformas no dia 3 de outubro, é o primeiro em mais de 10 anos que não conta com a colaboração de Jack Antonoff. O produtor foi figurinha carimbada nos últimos trabalhos de Taylor, assinando hits como “Cardigan”, “Anti-Hero”, “Out of the Woods” e mais. Além de Swift, ele já fez música com Lorde, Lana del Rey, Kendrick Lamar, Doja Cat e Sabrina Carpenter.
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Em 2024, sucesso da dupla Jack e Taylor chegou a um teto criativo no “The Tortured Poets Department”, tanto no gosto dos fãs, quanto dos críticos e até dos números. A coletânea densa de 31 canções mais etéreas, acústicas e calmas não caiu nas graças dos Swifties logo de cara, e rendeu alguns artigos criticando a repetição da fórmula de sucesso do “Folklore”, de 2020.
A edição americana da Rolling Stone publicou um artigo defendendo que Taylor buscasse novos ares após a recepção morna ao TTPD. No Metacritic, o agregador de críticas da mídia e dos ouvintes, o disco possui a menor nota de Swift desde o “Lover”, de 2019.
Nos números, embora tenha registrado recordes impressionantes no dia de lançamento, The Tortured Poets Department não mostrou longevidade nas plataformas: até hoje, nenhuma música alcançou a marca de 1 bilhão de streams. No Grammy, o álbum não levou nenhum prêmio, apesar das cinco indicações.
Para o “The Life of a Showgirl”, ela busca fazer o inverso do que fez no TTPD. Na produção das faixas, estão Max Martin e Shelback, estrelas suecas que já fizeram grandes hits ao lado de Taylor, como “Blank Space”, “Shake it Off” e “22” – além de verdadeiras bíblias do pop como “I Want it That Way” e “Baby One More Time”.
Portanto, a nova fase de Taylor deve se aproximar de um pop mais animado, com batidas mais fortes e vocais mais cantados do que sussurrados.
Dentre outros sinais que contribuem para nos levar a crer para uma mudança de rumo está o sample de George Michael na faixa “Father Figure”. Para quem não conhece, trata-se de um ícone da cultura gay europeia dos anos 1980, que marcou época com músicas dance. Além, claro, do feat com Sabrina Carpenter.
Não apenas a sonoridade, mas toda a estrutura da era será diferente da feita nos últimos. Apesar de ainda não haver informações sobre um lead single, Taylor prometeu construir uma verdadeira era pop, com clipes e divulgação. E atenção em uma coisa: na concisão.
Swift enfrentou críticas de que estava “lançando músicas demais”. No “Midnights”, por exemplo, foram mais de 20 canções contando todas as versões. Para o TTPD, mais de 30. Portanto, no “The Life of a Showgirl”, serão apenas 12 músicas no repertório, sem promessas de deluxe ou faixas bônus – ao menos por enquanto.
Por mais que Taylor seja a maior estrela pop da atualidade, ela mostra delicadeza aos detalhes e sensatez ao buscar novos ares e mudar de rumo. É a prova de que, mesmo no topo, você sempre deve buscar se aprimorar. Por mais que ainda não tenhamos escutado o “The Life of a Showgirl”, já sabemos que ele será um divisor de águas na carreira da loirinha.
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