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Caso Sinhazinha: polícia confirma existência de seita religiosa criada por familiares

De acordo com investigações da Polícia Civil, os presos na quinta-feira (30/5) eram responsáveis por comandar a organização

A Polícia Civil do Amazonas confirmou a existência de uma “seita religiosa” criada pelos familiares de Djidja Cardoso, que faleceu no início desta semana. O portal LeoDias teve acesso exclusivo ao relatório preliminar de investigação e detalha agora o que foi apurado pelas autoridades.

Segundo o documento, o irmão e a mãe de Djidja, assim como três funcionários do salão Belle Feme, comandavam o esquema criminoso. Eles eram líderes da seita “Pai, Mãe, Vida” e “responsáveis pelo fornecimento, uso e administração de substância alucinógena e altamente viciante de uso veterinário conhecido por ketamina”.

Veja as fotos

Família de Djidja Cardoso é presa
Família de Djidja Cardoso é presa
Advogada Lidiane Roque / Djidja Cardoso (Reprodução/X/Montagem)
Advogada Lidiane Roque / Djidja Cardoso (Reprodução/X/Montagem)
Djidja Cardoso com a mãe, Cleusimar, e o irmão, Ademir (Arquivo pessoal)
Djidja Cardoso com a mãe, Cleusimar, e o irmão, Ademir (Arquivo pessoal)
Lidiane Roque, advogada (X)
Lidiane Roque, advogada (X)
Mochila com drogas apreendida (X)
Mochila com drogas apreendida (X)
Familiares de Djidja sendo presos (X)
Familiares de Djidja sendo presos (X)
Polícia faz ação em frente a casa de familiares de Djidja (X)
Polícia faz ação em frente a casa de familiares de Djidja (X)
Reprodução/Instagram
Reprodução/Instagram
Djidja Cardoso (Instagram)
Djidja Cardoso (Instagram)
Djidja Cardoso (Foto: Reprodução)
Djidja CardosoDjidja Cardoso (Foto: Reprodução)

Segundo a descrição do documento, a seita ainda seria usada como forma de obrigar os funcionários a usarem as substâncias alucinógenas para continuarem trabalhando no local.

Em depoimento, uma das vítimas disse que “os integrantes dessa espécie de seita falavam que o uso da Ketamina auxiliava a resolver os problemas e por isso convenciam funcionários e amigos a iniciar com o uso dessa droga”, ou seja, existiam promessas de curar qualquer problema caso os funcionários usassem a substância.

Outra vítima contou, em seu depoimento, que sofreu agressão sexual de Ademar, irmão de Djidja, que além de outros crimes também foi preso preventivamente por estupro. Ela ainda descreve que ouviu da mãe de Sinhazinha, Cleusimar, que precisava usar a droga pois era “necessário para a declarante [vítima] se curar”.

O pai de outra vítima indicou que a empresa MAXVET foi a responsável por distribuir o analgésico de maneira ilegal. Atualmente, a polícia trabalha com a possibilidade de Djidja ter falecido por overdose do entorpecente. No local onde o corpo da empresária foi encontrado, estavam “frascos vazios da substância”.

Após a prisão dos familiares de Djidja na quinta-feira (30/5), a defesa de mãe e irmã da Sinhazinha afirmou que os dois “são doentes” e que vai buscar tratamento para ambos.

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