Venezuela diz que Brasil se “passa por vítima” e pratica “agressão rude contra Maduro”
Governo de Nicolás Maduro continua a atacar o Brasil
Até pareceu que o governo da Venezuela tinha encerrado o assunto, após apagar a ameaça em publicação que dizia “Quem mexe com a Venezuela se dá mal“, sob a silhueta do presidente Lula e a bandeira do Brasil, mas não foi o que aconteceu. Por meio do Instagram do Ministro do Poder Popular para as Relações Exteriores da República Bolivariana da Venezuela, Yván Gil Pinto, o país afirmou que o Brasil está se “passando por vítima”, além do Itamaraty empreender “uma agressão descarada e rude contra Maduro” e que o Palácio deve “desistir de interferir em questões que dizem respeito apenas aos venezuelanos”.
“O Governo da República Bolivariana da Venezuela considera incompreensível o recente comunicado elaborado pelo Itamaraty, no qual tenta enganar a comunidade internacional, fazendo-se passar por vítimas… A Venezuela demonstrou, por meio de denúncia pública, com dezenas de provas, como o Itamaraty empreendeu uma agressão descarada e rude contra o Presidente Constitucional, Nicolás Maduro, as instituições e os poderes públicos, bem como a sociedade venezuelana, numa campanha sistemática que viola o princípios da Carta das Nações Unidas, como a soberania nacional e a autodeterminação dos povos, violando inclusive a própria constituição brasileira em seu mandato de não interferência nos assuntos internos dos Estados”, iniciou o comunicado.
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“O argumento expresso pelo Itamaraty, de se intrometer nas questões eleitorais e políticas da Venezuela, intitulando-se testemunha dos acordos de Barbados, carece de veracidade e é um ardil que deve parar imediatamente, uma vez que os referidos acordos foram desenvolvidos exclusivamente por venezuelanos. O Governo Bolivariano insta [faz necessário], mais uma vez, a burocracia do Itamaraty a desistir de interferir em questões que dizem respeito apenas aos venezuelanos, evitando a deterioração das relações diplomáticas entre os dois países, para o que devem assumir uma conduta profissional e diplomática respeitosa, como a Venezuela tem demonstrado através de sua política externa”, finalizou o texto.
A crise entre os dois países acontece após a cúpula de Kazan, realizada nos dias 22 e 24 de outubro, debater entre os membros do BRICS a entrada de novos países para o grupo econômico e a Venezuela, apoiada por Rússia e China – membros destaque – surgiu como candidata, mas não foi aprovada e um dos votos contrários foi brasileiro.
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