Delegado revela que joias, obras de arte e todo o dinheiro de socialite desapareceram
A polícia também está trabalhando com o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) para rastrear as movimentações financeiras dos investigados
A investigação sobre os 10 anos de cárcere privado vividos pela socialite Regina Lemos Gonçalves, de 88 anos, segue revelando detalhes estarrecedores. O delegado Ângelo Lages, responsável pelo caso, deu entrevista ao programa “Encontro com Patrícia Poeta”, na manhã desta quarta-feira (27/11). Segundo ele, o principal suspeitos, José Marcos Chaves Ribeiro, ex-motorista da viúva do empresário Nestor Gonçalves, teria se apropriado de boa parte do patrimônio da viúva, que incluía joias valiosas, obras de arte e dinheiro – tanto o que ela tinha guardado em cofres de seu imóvel quanto o do banco -.
A operação policial “Damas de Ouro” deflagrada na terça-feira (26/11), em imóveis de Regina, cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra José Marcos. A equipe encontrou todos os cofres arrombados. José Marcos não foi localizado e encontra-se foragido da Justiça.
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“O José Marcos também foi denunciado nessa primeira fase pelo furto duplamente qualificado de todas as joias da dona Regina. Todos os cofres, quando a gente teve acesso ao apartamento do Chopin, estavam arrombados, e não havia mais nada dentro dos cofres. Tanto as joias quanto os dinheiros em espécie que tinham lá desapareceram”, explicou o delegado.
Obras de arte desaparecidas
Além das joias, Regina também perdeu grande parte de seu acervo de obras de arte, como relatado por ela mesma às autoridades.
“O apartamento dela e o imóvel do Camburi eram repletos de obras de arte, e quando ela retornou à posse desses imóveis, muita coisa tinha sumido. Inclusive isso ainda será contabilizado. Os valores que estavam nas contas bancárias dela foram zerados, são milhões de reais”, afirmou Lages.
Na mansão de São Conrado, a polícia encontrou o imóvel em estado de abandono, com apenas uma obra de arte restante, que foi apreendida e devolvida à dona Regina.
Investigações do desaparecimento do patrimônio
A apuração do desaparecimento de milhões de reais segue em curso, com novas medidas sendo tomadas.
“Nós tivemos acesso a extratos bancários dela, e a gente percebeu ali uma grande movimentação do dinheiro. Ela tinha bastante dinheiro na conta, mas o dinheiro foi saindo. Recentemente ela recebeu um valor expressivo, porém o dinheiro foi sendo pulverizado. Nesse novo inquérito, vamos seguir o rastro desse dinheiro para saber quem está envolvido em toda essa trama”, disse o delegado.
A polícia também está trabalhando com o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) para rastrear as movimentações financeiras dos investigados.
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