Guia relata últimos momentos com brasileira desaparecida e nega abandono em trilha
Ali Musthofa se pronunciou sobre o caso, negando que a tenha abandonado antes de ela sofrer o acidente na região vulcânica

O desaparecimento de Juliana Marins, de 26 anos, ganhou grande repercussão nos últimos dias, e após uma série de acusações, o guia que a acompanhava durante a trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, se pronunciou sobre o caso, negando que a tenha abandonado antes de ela sofrer o acidente na região vulcânica. As informações são do O Globo.
Ali Musthofa afirmou, em entrevista ao veículo, que aconselhou a jovem publicitária a descansar enquanto ele e as outras pessoas que faziam a trilha seguiram o caminho. No entanto, disse que pararia em um ponto para que ela alcançasse o grupo.
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O condutor do roteiro alegou que ficou três minutos a frente de Juliana e que logo retornou para procurá-la devido a demora dela para chegar ao ponto de encontro. “Na verdade, eu não a deixei, mas esperei três minutos na frente dela. Depois de uns 15 ou 30 minutos, a Juliana não apareceu. Procurei por ela no último local de descanso, mas não a encontrei”, começou.
“Eu disse que a esperaria à frente. Eu disse para ela descansar. Percebi [que ela havia caído] quando vi a luz de uma lanterna em um barranco a uns 150 metros de profundidade e ouvi a voz da Juliana pedindo socorro. Eu disse que iria ajudá-la. Tentei desesperadamente dizer a Juliana para esperar por ajuda.”
Ali Musthofa também afirmou que ligou para a empresa em que trabalha para relatar o ocorrido, com o objetivo de que o resgate fosse acionado. “Liguei para a organização onde trabalho, pois não era possível ajudar a uma profundidade de cerca de 150 metros sem equipamentos de segurança”, disse ao veículo.
“Eles deram informações sobre a queda de Juliana para a equipe de resgate e, após a equipe ter conhecimento das informações, correu para ajudar e preparar o equipamento necessário para o resgate”, explicou.
A trilha onde a publicitária desapareceu tem um nível de dificuldade alto e é considerada uma das mais difíceis para turistas do país. Existem opções de trilhas de dois, três e até quatro dias pela região. O passeio que Juliana optou deveria durar de 20 a 22 de junho, por três dias e duas noites.
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