Jovem com “pior dor do mundo” deixa a UTI após tratamento para reduzir sintomas
Carolina Arruda lida há 11 anos com neuralgia do trigêmeo bilateral
A influenciadora mineira Carolina Arruda, diagnosticada com uma doença rara, a neuralgia do trigêmeo, doença da “pior dor do mundo”, celebrou nesta segunda-feira (15/7) que não está sentindo dores após deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“É uma experiência inédita em mais de uma década da minha vida”, disse a estudante mineira ao g1.
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A jovem foi internada dia 8 de julho, na Clínica da Dor da Santa Casa de Alfenas para tentar reduzir as dores constantes e intensas que ela sente com um novo tratamento.
“Esse tempo de sedação foi fundamental para que nossa equipe estudasse a fundo qual o melhor método de tratamento para a Carolina”, explicou o diretor clínico da unidade hospitalar no Sul de Minas, Carlos Marcelo de Barros, ao g1.
Também foi fundamental para que ela descansasse bem. O tratamento teve o efeito desejado de alívio momentâneo da dor, mas fundamental para os próximos passos a serem realizados de maneira correta”, explicou o diretor.
Entenda o caso
Carolina lida há 11 anos com neuralgia do trigêmeo bilateral, uma doença atípica e extremamente dolorosa, conhecida como “a pior dor do mundo”. As dores constantes sofridas pela influenciadora são comparadas a choques elétricos equivalentes ao triplo da carga de uma rede 220 volts.
A jovem optou por eutanásia depois de fazer quatro cirurgias e diversos tratamentos, o que motivou a criar uma vaquinha online de arrecadação dos fundos para realizar o procedimento na Suíça. Agora, caso o novo tratamento funcione, ela afirmou que pode reconsiderar a decisão.
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