Polícia contesta versão de assessoria de Oruam e detalha ação contra menor infrator
O rapper se entregou à Justiça nesta terça-feira (22/7) após ser indiciado por sete crimes e ter a prisão preventiva decretada

A Polícia Civil do Rio se pronunciou, neste sábado (26/7), sobre a situação de Thallys, menor infrator conhecido como “Menor Piu” que estaria na casa de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, o Oruam. Após a assessoria do rapper se pronunciar e negar a presença do jovem na residência e destacar as nomenclaturas utilizadas, as autoridades esclareceram o caso.
Em nota enviada ao portal LeoDias, o órgão confirmou que, de fato, por se tratar de um indivíduo que não atingiu a maioridade legal, o termo a ser utilizado é denominado “mandado de busca e apreensão” — e não “mandado de prisão”. Por outro lado, destacou que jamais utilizou nomenclatura incorreta para se referir ao caso.
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A Polícia Civil ainda desmente a versão da equipe de Oruam sobre a ausência do jovem na casa do rapper. Enquanto a assessoria nega a presença do mesmo, a PC reafirma. Além disso, os agentes destacam que Menor Piu seria “um dos principais roubadores de veículos do estado e segurança do traficante Edgar Alves de Andrade, o ‘Doca'”.
Ainda segundo a nota, a equipe policial monitorava o menor infrator, aguardando a saída dele da casa de Oruam. As autoridades revelam que, quando a apreensão foi anunciada, os agentes foram agredidos, ofendidos e ameaçados: “Tendo em vista este cenário, a DRE representou pela prisão do morador da residência, que foi corroborada pelo Ministério Público e aceita pela Justiça”.
Por fim, a Polícia Civil destaca que não possui mais nenhum pronunciamento sobre o caso envolvendo Oruam e Menor Piu, que está sob sigilo judicial.
Confira a nota na íntegra
“A Polícia Civil informa que, em momento algum, afirmou que havia mandado de prisão para o menor citado, uma vez que cautelar desta natureza emitida pelo Judiciário para menores infratores é denominada mandado de busca e apreensão. Logo, policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) realizaram a ação para cumprir tal ordem judicial. Vale ressaltar que se trata de um dos principais roubadores de veículos do estado e segurança do traficante Edgar Alves de Andrade, o “Doca”.
Durante a diligência, a equipe permaneceu monitorando o alvo e aguardando a saída dele da casa onde se encontrava. Quando a apreensão foi anunciada, os policiais sofreram ataques físicos, insultos, ameaças, entre outras atitudes para impedir a atuação legítima da força policial, que visava ao cumprimento de uma ordem judicial de busca e apreensão. Tendo em vista este cenário, a DRE representou pela prisão do morador da residência, que foi corroborada pelo Ministério Público e aceita pela Justiça.
À Polícia Civil não cabe mais nenhum pronunciamento sobre o caso que, inclusive, está sob sigilo.
Cabe à defesa de acusados utilizar estratégias e argumentos para buscar a absolvição ou redução de pena de seus clientes. Tais prerrogativas fazem parte do direito à ampla defesa, um princípio constitucional”.
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