Sindicato de Delegados solta nota de repúdio a Oruam após rapper jogar pedras em policias
Segundo a organização da categoria, um policial ficou ferido após a atitude do rapper

O Sindicato de Delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sindelpol-RJ) compartilhou, nesta quarta-feira (23/7) uma nota de repúdio a Oruam após ele receber, com pedras, os policiais envolvidos na operação em sua casa na segunda-feira (21/7). Segundo a organização, um dos agentes teria se ferido devido às hostilidades.
O Sindelpol-RJ também manifestou apoio ao delegado responsável pelas investigações, Moiysés Santana, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DCE), que teria sido “alvo de provocações diretas, quando o rapper colocou o celular em seu rosto e o desafiou com palavras de afronta à autoridade policial”.
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“Renovamos nosso reconhecimento ao delegado Moiysés Santana pela conduta profissional e dedicada, tais como suas iniciativas anteriores que já demonstraram competência e integridade no cumprimento das suas atribuições”, diz o comunicado.
Oruam não era alvo da operação
Conforme reforça a nota, o cantor, filho de Marcinho VP, um dos chefes da facção criminosa Comando Vermelho, não era alvo da operação – que estava em busca de um menor de idade possivelmente ligado ao tráfico de drogas -.
A prisão preventiva de Oruam, porém, foi decretada pela Justiça após ele se envolver em confronto com os policiais. O rapper se entregou às autoridades na noite dessa terça-feira (22/7).
O adolescente, que conseguiu fugir durante a confusão, apontado como segurança do traficante conhecido como Doca e suspeito de roubo de veículos, também se entregou, logo após o rapper.
Oruam responde, em regime fechado, a sete acusações: tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência qualificada, desacato, dano qualificado, ameaça e lesão corporal. No pedido de prisão, a polícia destacou que o imóvel do cantor estaria sendo usado como abrigo para foragidos da Justiça.
Na manhã desta quarta-feira (23/7), informações preliminares dizem que o pedido do cantor de recorrer em liberdade foi negado na audiência de custódia. Ele foi transferido para uma cela individual no Complexo de Gericinó, em Bangu, conforme comunicado da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
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