Oruam é transferido para presídio em Bangu e colocado em cela separada, diz Seap
O rapper se entregou à polícia na noite de terça-feira (22/7), após ter a prisão decretada pela Justiça após se envolver em conflito com policiais durante operação em sua residência

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Após se entregar à polícia na noite de terça-feira (22/7), o cantor Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, conhecido como Oruam, foi transferido na manhã desta quarta-feira (23/7) para uma cela individual no Complexo de Gericinó, em Bangu, conforme comunicado da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Inicialmente, Oruam foi conduzido ao Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio. Contudo, poucas horas depois, foi realocado para a Penitenciária Dr. Serrano Neves, localizada na Zona Oeste da capital fluminense. A Seap não esclareceu o motivo da transferência, mas garantiu que a permanência dele na nova unidade transcorreu sem intercorrências.
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A rotina do rapper no presídio inclui refeições regulares. No café da manhã, ele recebe café com leite e pão com manteiga, enquanto o jantar oferece uma refeição mais reforçada, com feijoada, farofa de milho, salada e suco.
Após ter sua prisão decretada pela Justiça do Rio, o artista decidiu se entregar voluntariamente na Cidade da Polícia. Em um breve pronunciamento, declarou: “Só pedir desculpa mesmo. Dizer que eu amo muito meus fãs. Eu vou dar volta por cima, tropa. Estou com Deus e tá tranquilão. Sou forte!”
A prisão foi decretada depois do cantor se envolver em um conflito com policiais na noite de segunda-feira (21/7), durante uma operação da Polícia Civil deflagrada em sua residência, no bairro Joá, Zona Oeste do Rio. A ação policial tinha como objetivo cumprir um mandado de apreensão contra um adolescente envolvido com roubo de carros e tráfico de drogas na capital fluminense.
Segundo os agentes, Oruam e outras pessoas tentaram impedir a ação, agrediram os policiais com pedras e permitiram que o menor escapasse. Um dos agentes foi ferido. O adolescente, apontado como segurança do traficante conhecido como Doca e suspeito de roubo de veículos, também se entregou na terça-feira (22/7), logo após o rapper.
A Polícia Civil afirma que o jovem é integrante de facção criminosa e que atua a serviço do crime organizado no Complexo da Penha. O secretário da Polícia Civil, Felipe Curi, foi enfático ao afirmar em entrevista à imprensa que: “Se havia alguma dúvida de que o Oruam seria um artista periférico ou um marginal da pior espécie, hoje nós temos certeza de que se trata de um criminoso faccionado, ligado ao Comando Vermelho, facção que o pai dele, o Marcinho VP, controla a distância de fora do estado, mesmo estando preso em presídio federal.”
Oruam, por sua vez, gravou um vídeo em que acusa os policiais de abuso de autoridade e defende sua inocência, reforçando que não tem envolvimento com o crime e que sua vida é dedicada à música.
A Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) o indiciou por sete crimes: tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência qualificada, desacato, dano qualificado, ameaça e lesão corporal. No pedido de prisão, a polícia destacou que o imóvel do cantor estaria sendo usado como abrigo para foragidos da Justiça.
Os investigadores também afirmam ter localizado imagens de Oruam ao lado de figuras conhecidas do crime organizado, como Doca e Antônio Ilário Ferreira, o Rabicó, chefe de facção criminosa no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.
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