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Cid acusa defesa de Bolsonaro de tentar interferir em delação usando familiares

Militar declarou que advogados se aproximaram da filha, da mãe e da esposa para obter informações sobre seu acordo de colaboração

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          Em novo depoimento à Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid relatou que advogados ligados à defesa de Jair Bolsonaro (PL) e de outros réus da investigação sobre a tentativa de golpe de Estado buscaram, por meio de familiares, obter detalhes da delação premiada firmada por ele. O ex-ajudante de ordens do ex-presidente foi ouvido na terça-feira (24/6) no âmbito do inquérito que apura possíveis ações para atrapalhar as investigações conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

          Segundo Cid, os advogados Eduardo Kuntz, defensor de Marcelo Câmara e Fábio Wajngarten, ligado à equipe de defesa de Bolsonaro, fizeram visitas a ele quando estava preso, em maio de 2023. Depois disso, afirmou ter reencontrado Kuntz em um evento na Hípica de Brasília, ambiente frequentado por sua família. À PF, classificou esse segundo encontro como casual.

          Veja as fotos

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          Alexandre de Moraes ouve de Cid que era alvo de xingamentos: “Tô acostumado”Reprodução
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          Jair Bolsonaro durante seu depoimento nesta terça-feira (10/6)Reprodução: TV Justiça
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          Mauro Cid fala ao STFReprodução: TV Justiça
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          Jair Bolsonaro e Mauro CidReprodução: Facebook/Jair Bolsonaro
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          Ainda conforme o depoimento, as tentativas de contato não se limitaram a ele: as equipes jurídicas teriam buscado aproximação com sua mãe, esposa e, principalmente, com sua filha menor de idade. O objetivo, segundo Cid, seria acessar informações sigilosas sobre os termos do acordo de colaboração firmado com a Justiça.

          O relatório da PF destaca que o militar identificou, no celular da filha, mensagens enviadas pelos advogados via WhatsApp e Instagram. Ele sustenta que o contato com a jovem tinha como finalidade “obter informações sobre o acordo de colaboração firmado pelo declarante e, com isso, obstruir as investigações em andamento, aproveitando-se da inocência de sua filha menor de idade”.

          Além disso, Cid afirmou que a mãe dele também foi abordada pessoalmente em, pelo menos, três ocasiões, todas em eventos esportivos na mesma hípica. Em um desses episódios, disse que o advogado Paulo Bueno, integrante da defesa de Bolsonaro, também esteve presente. Na ocasião, segundo o depoimento, os profissionais “se colocaram à disposição para atuar na defesa do declarante”.

          A Polícia Federal também questionou Cid sobre supostas interações em redes sociais, que vinham sendo usadas por advogados para alegar que ele teria divulgado informações sigilosas, o que poderia comprometer seu acordo de delação. Cid negou qualquer envolvimento com o perfil “Gabrielar702” e declarou que acredita ter sido gravado sem autorização, e que os áudios divulgados em veículos de imprensa estariam editados e recortados.

          Ele também classificou como “vazamento” a foto usada como suposta prova de que teria conversado sobre o acordo em uma rede social, reforçando que não compartilhou conteúdo confidencial com terceiros.
          Com base no depoimento de Mauro Cid, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou que a Polícia Federal colha os depoimentos de advogados ligados à defesa do ex-presidente e de outros réus. O foco da apuração é saber se houve tentativa de obstrução de Justiça no caso.

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