Eduardo Bolsonaro ignora contatos da Polícia Federal sobre inquérito do STF
O deputado, que está licenciado e reside nos Estados Unidos, não responde a tentativas de notificação por e-mail, telefone e WhatsApp

De acordo com a Polícia Federal (PF), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não respondeu aos primeiros contatos da PF no âmbito do inquérito em que é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF). O filho do ex-presidente foi notificado por e-mail, telefone e mensagens de WhatsApp, sem sucesso.
Considerando que o deputado está fora do país, o ministro Alexandre de Moraes autorizou que o parlamentar se manifestasse por escrito. Eduardo é alvo de investigação por supostos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O parlamentar é investigado por sua atuação ao lado de políticos norte-americanos e retaliações a autoridades brasileiras.
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Em 27 de maio, a PF enviou mensagens eletrônicas para os e-mails profissional e pessoal de Eduardo. Os comprovantes automáticos indicam que as mensagens foram entregues, mas até 2 de junho não houve resposta. Tentativas de contato telefônico também foram infrutíferas.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) já havia se manifestado contra a apreensão do passaporte de Eduardo, argumentando que suas ações se inserem no âmbito da atividade parlamentar e não configuram crimes. A defesa do deputado ainda não se manifestou sobre o caso.
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