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Flávio Bolsonaro sobre medidas de Moraes contra o pai: “Insanidade tão grande”

Senador Flávio Bolsonaro classificou as medidas cautelares impostas ao pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, como “censura” e interpretação “dúbia”

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      O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que as medidas cautelares impostas ao pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, é uma “insanidade”. Em entrevista à CNN Brasil, Flávio Bolsonaro criticou as medidas, principalmente a que proíbe Jair de usar as redes sociais, afirmando que a atitude de Moraes é “dúbia’ e tem finalidade única de “calar” Bolsonaro.

      “Não satisfeito em retirar as redes sociais de Bolsonaro, ele toma essa decisão que é dúbia exatamente para calar o Bolsonaro e para que a imprensa tenha que se pautar pelo o que o Alexandre de Moraes quer. É uma insanidade tão grande”, disse Flávio Bolsonaro.

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      Flávio Bolsonaro pede impeachment de Moraes e acusa ministro de "censura política"Reprodução/Portal LeoDias
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      De volta ao Brasil, Flávio Bolsonaro pressiona Senado a discutir impeachment de Alexandre de MoraesReprodução/Portal LeoDias

      O senador afirmou, ainda, que além de censurar, a proibição do uso das redes sociais não teve explicação clara por parte do ministro e, isso, segundo Flávio, gera insegurança ao ex-presidente, até mesmo para conceder entrevistas.

      “Essa decisão do Alexandre de Moraes pelo seu grau de subjetividade é uma censura que se impõem a ele. Se ele estivesse aqui para dar entrevista teria alguns assuntos proibidos que pudesse falar, pelo menos essa a interpretação que estou tendo dessa decisão”, afirmou.

      Na quinta-feira (24/7), Alexandre de Moraes explicou as medidas cautelares impostas a Jair Bolsonaro. O texto diz que o ex-presidente não pode produzir conteúdo e divulgá-lo nas redes sociais, em ação coordenada e, isso, vale para os aliados.

      No entanto, a explicação do ministro não esclarece sobre as publicações aleatórias realizadas por seguidores nas redes sociais. Esse “hiato”, digamos assim, está gerando dúvidas e temor nos aliados de Jair Bolsonaro.

      “Não será admitida a utilização de subterfúgios para a manutenção da prática de atividades criminosas, com a instrumentalização de entrevistas ou discursos públicos como ‘material pré-fabricado’ para posterior postagens nas redes sociais de terceiros previamente coordenados”, explicou Alexandre de Moraes.

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