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Lula tem aprovação maior que a desaprovação pela 1ª vez em 2025, aponta pesquisa

Aumento ocorre após crise diplomática com os EUA e mobilização da família Bolsonaro ao lado de Trump

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        O presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou, pela primeira vez em 2025, índice de aprovação superior ao de desaprovação, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30/7) pela pesquisa Latam Pulse, uma parceria da AtlasIntel com a Bloomberg. A mudança acontece após uma sequência de eventos envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família nos Estados Unidos, que repercutiram negativamente entre os brasileiros e alavancaram a imagem do atual governo.

        De acordo com o levantamento, realizado entre 25 e 28 de julho com 7.334 pessoas, 47% dos brasileiros afirmam aprovar o desempenho de Lula, enquanto 46% o desaprovam. O resultado quebra a tendência negativa observada desde o início do ano e marca um momento de recuperação para o presidente, que havia enfrentado forte desgaste nas pesquisas anteriores.

        Veja as fotos

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        Lula diz que Trump foi enganado por Bolsonaro e acusa ex-presidente de trair o paísReprodução/Canal Gov
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        Presidente LulaReprodução
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        Presidente Luiz Inácio Lula da SilvaReprodução
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        Reprodução: Governo Federal
        O presidente Lula fez um pronunciamento em rede nacionalReprodução: Governo Federal

        O contexto internacional teve papel decisivo nessa virada. Nas últimas semanas, Jair Bolsonaro, através de seu filho Eduardo, intensificou sua aproximação com Donald Trump, que impôs tarifas de 50% sobre importações brasileiras. A retaliação veio acompanhada de declarações agressivas do ex-presidente norte-americano contra o STF e o governo Lula, com apoio aberto dos filhos de Bolsonaro em eventos nos EUA.

        A movimentação foi mal recebida pela opinião pública. O Planalto aproveitou o momento para adotar discurso de defesa da soberania nacional, com Lula rebatendo as ameaças de Trump e reforçando o papel do Brasil como potência autônoma. A resposta foi considerada bem-sucedida por grande parte dos eleitores, sobretudo entre os mais jovens e os com ensino superior.

        Avaliação do governo também melhora

        Além da aprovação pessoal, a avaliação do governo Lula como um todo também subiu. A gestão é considerada ótima ou boa por 42% dos brasileiros, enquanto 37% a classificam como regular e 21% como ruim ou péssima. Em comparativo com o governo anterior de Jair Bolsonaro, o de Lula lidera com folga em áreas como educação, combate à fome, saúde e relações internacionais.

        No entanto, a economia segue como ponto sensível. Apenas 35% avaliam positivamente a situação econômica do país, e mais da metade da população afirma que o custo de vida continua alto. Ainda assim, a percepção de que o governo atual tem “mais acertos que erros” cresceu, puxada por programas sociais e avanços em temas ambientais e indígenas.

        Confiança do consumidor e cenário eleitoral

        O Índice de Confiança do Consumidor (CCI) também apresentou leve melhora, especialmente nas expectativas para os próximos seis meses. A esperança por aumento no poder de compra e por um cenário econômico mais estável se reflete, ainda que timidamente, na intenção de consumo de bens duráveis, como eletrodomésticos e carros.

        Nos cenários eleitorais para 2026, Lula aparece tecnicamente empatado com Bolsonaro no primeiro turno e venceria o ex-presidente com pequena vantagem no segundo. O petista lidera com folga entre eleitores de menor renda e mulheres, enquanto Bolsonaro ainda mantém força entre os homens e nas regiões Sul e Centro-Oeste.

        Polarização e risco político

        Mesmo com a leve recuperação de Lula, o Índice de Risco Político do Brasil segue elevado. A pesquisa aponta que a população teme instabilidade institucional, conflitos sociais e a permanência da polarização extrema. A imagem de figuras políticas como Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro ainda é vista com desconfiança pela maioria dos entrevistados — ambos os nomes citados como possíveis presidenciáveis.

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