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Nikolas Ferreira solicita permissão de Moraes para visitar Jair Bolsonaro

Se for autorizado, o deputado deve se encontrar com o ex-presidente nesta terça (12/8) ou na quarta-feira (13/8)

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      O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) solicitou, nesta segunda-feira (11/8), ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), permissão para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em prisão domiciliar. A visita, se autorizada, pode ocorrer na terça (12/8) ou na quarta-feira (13/8).

      Veja as fotos

      Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
      Nikolas em discussão e votação de Propostas Legislativas no dia 9 de julhoFoto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
      Reprodução: Câmara dos Deputados
      Nikolas FerreiraReprodução: Câmara dos Deputados
      Reprodução: Câmara dos Deputados
      Hugo Motta cogita Nikolas Ferreira para relatoria da CPMI do INSSReprodução: Câmara dos Deputados
      Reprodução/Portal LeoDias
      Nikolas Ferreira protocola novo pedido de impeachment de Moraes após sanção dos EUAReprodução/Portal LeoDias

      Além de Nikolas, o STF recebeu outros dois pedidos de visita à Bolsonaro: do deputado estadual em Minas Gerais, Bruno Engler (PL) e do vice-presidente do PL, em Goiás, Fred Rodrigues.

      Mais cedo, durante a realização de uma palestra, em São Paulo, o ministro Alexandre de Moraes disse que o Brasil deu um “basta à possibilidade de golpismo”, com a promulgação da Constituição de 1988.

      “O Brasil, em 1988, pela Assembleia Nacional Constituinte, deu um basta a essa possibilidade de golpismo. O Brasil deu um basta a essa possibilidade de intromissão de Forças Armadas, sejam oficiais ou paraoficiais, na política brasileira. O Brasil deu um basta, na Constituição de 1988, à ideia de personalismo, populismo”, disse Moraes.

      O ministro ressaltou, ainda, que no Brasil, a exemplo da América Latina como um todo, “o problema é que o Poder Legislativo sozinho jamais conseguiu fazer frente ou colocar freios ao populismo armado do Executivo”. No entanto, e diferentemente dos demais países da região, segundo Moraes, aqui no Brasil a Constituição “fortaleceu o terceiro ramo de governo: o Judiciário”.

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