PF aponta Bolsonaro e Carlos como líderes de espionagem ilegal na Abin Paralela Trump sobre ataque ao Irã: “Pode ser que sim, pode ser que não” Moraes ordena nova prisão de Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro
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PF aponta Bolsonaro e Carlos como líderes de espionagem ilegal na Abin Paralela

Segundo relatório final da PF, pai e filho definiam alvos e se beneficiavam politicamente da espionagem

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          Um relatório final da Polícia Federal, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), revela que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), integravam o núcleo estratégico de uma estrutura clandestina de espionagem dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ativa durante o governo de Bolsonaro.

          De acordo com a PF, os dois não apenas participavam da organização criminosa, como também eram seus principais líderes e beneficiários. O documento afirma que o núcleo comandado por Bolsonaro e Carlos era responsável por definir diretrizes, determinar alvos de vigilância ilegal e orientar as ações da chamada “Abin Paralela”. Entre os alvos estariam opositores políticos, instituições públicas e o próprio sistema eleitoral.

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          Reprodução: YouTube/UOL
          Bolsonaro em entrevista ao portal UOLReprodução: YouTube/UOL
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          Carlos Bolsonaro explicou o que aconteceu com o pai, Jair Bolsonaro, que passou mal nesta sexta (11/4)Reprodução Instagram
          Reprodução/Redes sociais
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          A primeira eleição foi do vereador em foi em meados de 2000, quando ainda tinha 17 anos e foi eleito | Créditos: Reprodução
          A primeira eleição foi do vereador em foi em meados de 2000, quando ainda tinha 17 anos e foi eleito | Créditos: Reprodução
          Reprodução: TV Justiça
          Durante depoimento no STF, Bolsonaro diz que 8 de janeiro não configura golpeReprodução: TV Justiça

          A corporação sustenta que as atividades clandestinas tinham finalidade política, com foco em manutenção de poder e perseguição de adversários. “Trata-se do centro decisório e o principal destinatário das ‘vantagens’ ilícitas”, registra o relatório.

          O inquérito é parte de uma investigação mais ampla sobre o uso indevido da estrutura oficial da Abin para fins pessoais e políticos. A PF já indiciou Jair e Carlos Bolsonaro por suspeita de envolvimento no esquema, que operava à margem da institucionalidade da inteligência brasileira.

          O relatório reforça suspeitas levantadas em etapas anteriores da investigação, que já haviam apontado o uso de ferramentas de monitoramento ilegal, como softwares de geolocalização em tempo real e acesso não autorizado a dados sigilosos.           

          A delação de ex-integrantes da Abin, que colaboram com as investigações, também ajudou a mapear o funcionamento do grupo, que contava com servidores do alto escalão da inteligência nacional.

          Agora, com a conclusão do relatório, o Supremo deve analisar os próximos passos do processo, que pode incluir o aprofundamento das acusações e a abertura de ações penais formais contra os envolvidos.

           

           

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