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Presidente do Banco Central reconhece que inflação deve estourar meta

Galípolo admitiu que a meta inflacionária será ultrapassada, mas garantiu que a autoridade monetária atua para manter o controle da economia de forma responsável

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          Durante participação em uma reunião interna da Frente Parlamentar do Empreendedorismo nesta terça-feira (8/7), em Brasília, o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, reconheceu que a inflação deve ultrapassar o teto da meta oficial este mês. Mesmo com o cenário adverso, Galípolo garantiu que o BC segue firme em sua missão de preservar a estabilidade econômica do país.

          De forma tranquila e didática, ele destacou que a atuação da autoridade monetária é constante e cautelosa. “Banco Central nunca dá cavalo de pau em nada”, afirmou, ao explicar que mudanças na política de juros exigem avaliação técnica cuidadosa e não podem ser feitas de forma abrupta.

          Veja as fotos

          Reprodução: Agência Brasil
          Gabriel Galípolo, presidente do Banco CentralReprodução: Agência Brasil
          Reprodução: YouTube/Canal Gov
          Lula durante momento em que defende autonomia do Banco CentralReprodução: YouTube/Canal Gov
          Reprodução: Banco Central
          Banco CentralReprodução: Banco Central
          Reprodução: Agência Brasil
          Haddad elogia decisão do STF sobre IOF e diz que medida fortalece instituiçõesReprodução: Agência Brasil
          Reprodução: LinkedIn/FPE
          Logo da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE)Reprodução: LinkedIn/FPE

          O índice oficial da inflação, medido pelo IPCA, será divulgado nesta quinta-feira (10/7) pelo IBGE. A expectativa do mercado é de alta de 0,23% em junho, o que, se confirmado, consolidaria o estouro da meta contínua. Ela foi estabelecida em 3% ao ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

          Com o novo modelo de metas inflacionárias, em que o cumprimento é verificado de forma contínua a cada 12 meses, o BC é obrigado a justificar ao Ministério da Fazenda sempre que os resultados ultrapassam os limites tolerados por seis meses seguidos. Galípolo, que já havia enviado uma carta explicando o descumprimento da meta de 2024, deve encaminhar um novo documento ao ministro Fernando Haddad.

          Apesar do momento desafiador, o presidente do BC reafirmou o foco da instituição na convergência da inflação para o centro da meta, de 3%. Ele também comentou, com bom humor, que deve se tornar o primeiro presidente do Banco Central a assinar duas cartas de descumprimento de meta em tão pouco tempo: “Eu estou chegando faz só seis meses e já estou acumulando de ser o primeiro presidente do Banco Central que assina duas cartas de descumprimento de meta em seis meses”, disse ele.

          A taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, tem sido alvo de críticas por parte de parlamentares e representantes do setor produtivo. Ainda assim, Galípolo defendeu que a taxa de juros segue em um nível “restritivo o suficiente, pelo período necessário”, como forma de frear pressões inflacionárias persistentes.

          Mesmo com o estouro da meta de 2024, quando a inflação fechou em 4,83%, Galípolo se mostrou confiante de que a trajetória de queda será retomada. O ministro Fernando Haddad, por sua vez, também demonstrou otimismo para 2026.

          Galípolo encerrou sua fala destacando que o papel do Banco Central é técnico e guiado por responsabilidade institucional. E concluiu: “Eu tenho plena consciência de que, ao colocar a taxa de juros em 15%, dificilmente eu e meus colegas do Copom vamos ganhar o torneio de Miss Simpatia no ano de 2025. Mas eu durmo muito tranquilo sabendo que o que eu estou fazendo é cumprir a meta e perseguir a meta”.

          O que significa “estouro da meta da inflação”

          Quando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o principal indicador da inflação no Brasil, fica acima ou abaixo do limite de tolerância estabelecido pela meta, houve um “estouro da meta”.

          Se a meta for de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, a inflação esperada deve ficar entre 1,5% e 4,5% ao ano. Se ultrapassar tal teto, como aconteceu em 2024 quando fechou em 4,83%, o Banco Central é obrigado por lei a escrever uma carta pública ao Ministério da Fazenda explicando os motivos.

          Quando a inflação sai do controle, o poder de compra da população diminui: os preços dos alimentos, combustíveis, energia e outros itens sobem rapidamente. Isso afeta principalmente as famílias de menor renda. Além disso, o estouro da meta prejudica a credibilidade da política monetária e pode gerar incerteza nos mercados. Investidores podem temer instabilidade econômica, o que pode afetar o câmbio, os juros futuros e a atração de capital externo.

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