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PSOL promove “roda de samba” em protesto a possível cassação de Glauber Braga

Glauber Braga (PSOL-RJ) poderá ser cassado por agressão a um militante do Movimento Brasil Livre (MBL)

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          O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) enfrenta uma delicada situação após a Comissão de Ética da câmara dos deputados recomendar a cassação de seu mandato, por 13 votos a 5, por conta de um episódio de agressão física contra um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) em 2024. Em meio a isso, o diretório do Distrito Federal de seu partido, o PSOL, promoveu uma forma, no mínimo, inusitada para protestar contra a possível cassação: uma roda de samba.

          Em publicações feitas nas redes sociais, o PSOL-DF convidou militantes a comparecer ao evento no Anexo 2 da câmara na noite desta segunda-feira (14/4). “Leve seu instrumento! Faça coro com a sua voz”, dizia o panfleto virtual. O evento contou com a presença de apoiadores do parlamentar.

          Um vídeo que circula nas redes sociais é possível ver os apoiadores de Glauber Braga tocando a música “A Batucada dos Nossos Tantãs”, eternizada pelo grupo de samba carioca “Fundo de Quintal”. Em greve de fome, o parlamentar não marcou presença no evento.

          Veja as fotos

          Panfleto divulgado pelo diretório do DF do PSOL convocou apoiadores para roda de samba em favor de Glauber Braga na câmara / Reprodução
          Panfleto divulgado pelo diretório do DF do PSOL convocou apoiadores para roda de samba em favor de Glauber Braga na câmara / ReproduçãoPanfleto divulgado pelo diretório do DF do PSOL convocou apoiadores para roda de samba em favor de Glauber Braga na câmara / Reprodução
          Reprodução/Agência Brasil
          Glauber Braga segue greve de fome e luta contra cassaçãoReprodução/Agência Brasil
          Reprodução
          Glauber BragaReprodução
          Reprodução
          Glauber BragaReprodução
          Brasília (DF), 10/04//2025  - Deputado Glauber Braga continua na comissão do conselho de ética em greve de fome . Foto: Lula Marques/Agência Brasil
          Brasília (DF), 10/04//2025 - Deputado Glauber Braga continua na comissão do conselho de ética em greve de fome . Foto: Lula Marques/Agência Brasil

          Possível cassação de Glauber Braga (PSOL-RJ)

          Em abril de 2024, Glauber Braga se envolveu em uma confusão com o influenciador e ativista do MBL, Gabriel Costanero, durante um protesto em frente ao Anexo 2 da câmara dos deputados. O integrante do grupo de direita foi expulso a socos e chutes pelo deputado do local após troca de ofensas.

          Na época, Glauber afirmou que o ativista tinha histório de violência doméstica e já havia ameaçado um militante de seu partido: “Esse sujeito do MBL tem histórico de agressão a mulheres. É a quinta provocação dele! Na quarta vez ele ameaçou a mãe de um militante nosso com mais de 70 anos dizendo que sabia onde ela morava. Já existe boletim de ocorrência sobre isso! Não me arrependo de nada do que fiz! Não vou recuar pra fascista de MBL”.

          O parlamentar acabou denunciado na comissão de ética da câmara e passou a responder por agressão física. Na última quinta-feira (9/4), a comissão recomendou a cassação do mandato de Glauber Braga. Ainda não há data marcada para a votação no plenário da câmara, mas, com um histórico de embates a figuras proeminentes na casa, como o ex-presidente da câmara, Arthur Lira (PP-AL), o cenário não parece nada favorável.

          Caso cassado, será a primeira vez que a câmara dos deputados irá cassar um deputado federal por agressão física desde a redemocratização. Dos 21 deputados cassados, 16 foram por corrupção e três por assassinato. Em 2021, a ex-deputada e pastora Flordelis teve seu mandato retirado após ser presa por assassinar o marido.

          Em contraponto, o deputado federal Delegado Da Cunha (PP-SP) se livrou de perder o mandato após ser acusado pela ex-mulher por violência doméstica. O deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), responsável por elaborar o relatório ao qual recomenda a cassação de Glauber Braga, agrediu um escritor na câmara dos deputados em 2001, acusando-o de ofensas contra o tio e ex-governador da Bahia, Antônio Carlos Magalhães. Na oportunidade, denunciado, Paulo Magalhães se livrou de perder o mandato.

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