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Servidores da Abin planejam ação judicial para afastar diretor-geral indiciado pela PF

Categoria debate greve e ameaça à credibilidade da agência, que enfrenta crise após indiciamento de Luiz Fernando Corrêa

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          Servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) planejam recorrer à Justiça para solicitar o afastamento do diretor-geral Luiz Fernando Corrêa, informado como indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito sobre a “Abin Paralela”. A possibilidade será avaliada em assembleia geral extraordinária da União dos Profissionais de Inteligência de Estado (Intelis), agendada para domingo (23/6).

          A Intelis considera que a manutenção de Corrêa à frente da agência “compromete a credibilidade da Abin” e coloca em risco seu caráter técnico e isento. Entre as ações em avaliação está o ajuizamento de uma ação civil pública e até uma greve por tempo indeterminado — em protesto pelo que a entidade chama de esvaziamento institucional e pela falta de diálogo com o governo.

          Veja as fotos

          Reprodução/Agência Brasil
          Diretor-geral da Abin presta depoimento à Polícia Federal sobre suposta espionagem ilegalReprodução/Agência Brasil
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          Diretor-geral da Abin presta depoimento à Polícia Federal sobre suposta espionagem ilegalReprodução/Agência Brasil
          Reprodução/
          Jair e Carlos BolsonaroReprodução/
          Foto: Divulgação
          Polícia Rodoviária FederalFoto: Divulgação
          Foto: Divulgação
          Polícia Rodoviária FederalFoto: Divulgação

          O indiciamento decorre do relatório final da PF sobre a operação contra a “Abin Paralela”, que apurou o uso irregular do software espião FirstMile para monitorar autoridades e políticos sem autorização judicial. Corrêa foi acusado de obstrução de Justiça, prevaricação e coação no curso do inquérito, ao participar de reuniões de cúpula, ter acesso a informações sigilosas e atuar de forma a impedir as investigações.

          Na mira da PF estão 36 pessoas, incluindo o chefe de gabinete de Corrêa, Luiz Carlos Nóbrega, e o corregedor-geral José Fernando Chuy, além do ex-diretor Alexandre Ramagem. A investigação sugere, ainda, que alguém influente na atual gestão teria atrasado a segurado de dados sobre a utilização do FirstMile e teria assediado a corregedora, além de ordenar a transferência de servidores para evitar operações da PF.

          A Intelis também deve discutir a reformulação de sua diretoria e traçar estratégias para resguardar a atuação da inteligência estatal. Em nota, a entidade reivindicou compromisso com “legalidade, transparência e defesa da inteligência de Estado como instrumento técnico, profissional e apartidário”, além de alertar para o risco de fragilização das estruturas de soberania e segurança nacional.

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