Supremo mantém Braga Netto preso e rejeita quarto pedido de liberdade
Ministro Alexandre de Moraes afirma que há indícios da participação de Braga Netto na tentativa de golpe de estado

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu nesta quarta-feira (6/8) mais um pedido de soltura apresentado pela defesa do general Walter Braga Netto, que responde a processo por tentativa de golpe de Estado. Preso desde dezembro de 2024, agora Braga Netto teve o quarto pedido de liberdade negado.
Os advogados solicitaram a revogação da prisão preventiva e sugeriram a adoção de medidas cautelares, semelhantes às aplicadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A Procuradoria-Geral da República (PGR), no entanto, se manifestou contra o pedido. O procurador-geral Paulo Gonet destacou que os casos são diferentes e que a comparação entre os dois é inadequada.
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Na decisão, Moraes reforçou que os motivos para manter Braga Netto preso estão ligados diretamente à sua conduta individual. Segundo o ministro, há indícios da participação ativa do general na tentativa de subverter a ordem democrática, o que inviabiliza o argumento de tratamento igual com Bolsonaro.
A investigação aponta que o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa de Bolsonaro tentou interferir nas apurações da Polícia Federal, buscando acessar informações relacionadas à delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente. Com a decisão, Braga Netto continua sob custódia preventiva enquanto o processo avança no STF.
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