“Não botei dinheiro no Pix dela”, diz Bolsonaro ao negar envolvimento com Zambelli Ancelotti vai ter trabalho: em jogo truncado, Brasil só empata com o Equador
“Não botei dinheiro no Pix dela”, diz Bolsonaro ao negar envolvimento com Zambelli Ancelotti vai ter trabalho: em jogo truncado, Brasil só empata com o Equador

Trump Media entra com ação nos EUA contra ministro Alexandre de Moraes por censura

Ministro do STF é alvo de ação nos EUA por decisões que teriam afetado empresas e usuários fora do Brasil

Whatsapp telegram facebook twitter

          A empresa de mídia ligada ao presidente Donald Trump, junto com a plataforma de vídeos Rumble, entrou com uma ação na Justiça dos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O motivo, segundo os autores do processo, seriam decisões do ministro que teriam resultado na remoção de conteúdos e no bloqueio de usuários nos Estados Unidos.

          De acordo com a CNN, a ação foi apresentada no Tribunal Distrital do Centro da Flórida, e afirma que Moraes violou a Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão. De acordo com o processo, o ministro estaria aplicando ordens da Justiça brasileira para atingir plataformas e pessoas que estão fora do Brasil, o que, segundo as empresas, ultrapassa os limites da sua autoridade.

          Veja as fotos

          Foto: Igo Estrela/Metrópoles
          Ministro Alexandre de Moraes, alvo do grupo criminosoFoto: Igo Estrela/Metrópoles
          Doug Mills/The New York Times
          Donald Trump usando celularDoug Mills/The New York Times
          Reprodução
          Donald Trump, presidente dos EUAReprodução
          Reprodução: YouTube/TV Justiça
          Alexandre de Moraes foi o relatorReprodução: YouTube/TV Justiça
          Reprodução/JIM LO SCALZO/EFE
          Reprodução/JIM LO SCALZO/EFE

          Empresas dizem que foram forçadas a obedecer ordens brasileiras

          No centro da disputa está o chamado “inquérito das fake news”, em andamento no STF. Com base nesse nele, Moraes teria emitido ordens para que conteúdos fossem retirados do ar e perfis de redes sociais fossem suspensos, inclusive de pessoas e empresas localizadas nos Estados Unidos.

          A plataforma Rumble afirma que foi obrigada a cumprir essas ordens mesmo não tendo operação no Brasil. A empresa também relata que o ministro tentou forçá-la a aceitar notificações judiciais brasileiras e a nomear um representante legal no país.

          A Trump Media, responsável pela rede social Truth Social, também contesta essas medidas e acusa Moraes de tentar aplicar leis brasileiras em território americano.

          O que pedem à Justiça americana

          O processo tem seis pedidos principais:

          1. Que as ordens do ministro sejam consideradas inválidas nos Estados Unidos;
          2. Que a Justiça proíba o cumprimento dessas ordens em solo americano;
          3. Que Moraes não possa pedir a empresas como Apple e Google para removerem o aplicativo da Rumble das lojas virtuais nos EUA;
          4. Que as empresas recebam indenizações por prejuízos financeiros e danos à reputação;
          5. Que a responsabilidade pessoal de Moraes pelas supostas violações seja reconhecida;
          6. Que outras medidas que o tribunal julgar necessárias também sejam aplicadas.

          Caso Eduardo Bolsonaro é citado

          O processo ainda cita a investigação contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente vive nos Estados Unidos. A investigação foi autorizada por Moraes a pedido da Procuradoria-Geral da República.

          Para a Trump Media, essa apuração seria mais um exemplo de tentativa de calar opositores políticos,  mesmo quando eles estão fora do Brasil. A empresa argumenta que, desde 2022, o ministro teria determinado a suspensão de quase 150 perfis nas redes sociais, muitos deles de jornalistas, políticos, advogados e outras pessoas que criticam o atual governo ou o próprio STF.

          Entre os nomes citados no documento estão os comentaristas Paulo Figueiredo e Rodrigo Constantino, além da ex-juíza Ludmilla Grilo. Segundo as empresas, essas pessoas sofreram sanções como o bloqueio de contas e até inclusão em investigações sigilosas.

           

          Fique por dentro!

          Para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento siga @leodias no Instagram.

          Agora também estamos no WhatsApp! Clique aqui e receba todas as notícias e conteúdos exclusivos em primeira mão.

          Whatsapp telegram facebook twitter