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Sucesso dos ex-BBB”/s agora vai depender da boa fé da Globo. Saiba tudo!

Especialista em gestão de carreira, Gis de Oliveira pontua de que forma as medidas estão impactando a vida útil de cada um dos recentes participantes

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Com o novo modus operandi da Globo em relação aos ex-BBB”/s, a emissora ficou mal alinhada com o mercado publicitário e isso está respingando negativamente no rendimento dessas pessoas pós-programa. O cenário de sucesso criado ilusoriamente pela televisão é totalmente outro. A verdade é que os mais recentes participantes do reality estão perdendo rios de dinheiro e não podem fazer nada. Para piorar a situação, toda essa questão também está impedindo o progresso e estabelecimento de uma carreira.

Uma das empresárias mais requisitadas do meio artístico quando o assunto é construção e direcionamento de carreira, Gis de Oliveira analisou friamente a situação em que os ex-BBB”/s mais recentes estão submetido com o novo contrato de exclusividade com a Globo. 

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Para ela, as restrições de publicidade impedem o crescimento de pessoas que já nascem para a mídia com um prazo de validade. Sendo assim,  mesmo com o mercado em constante adaptação, existe um tempo de construção de imagem comercial muito curto no pós-BBB, os contratos com marcas ajudam nesse construção mercadológica.
 

“Temos visto uma média de vida útil após o BBB de três a seis meses. Os participantes que possuem uma boa assessoria ou direcionamento/mentoria com experiência no mercado artístico e de reality show, chegam a um ano de vida útil após o fim do programa, que é o período máximo para aproveitar as oportunidades e construir uma carreira rentável”, explica a profissional. 

Marcas influenciam na qualificação da imagem 

“A maioria dos participantes se perdem pelo mal direcionamento e assessorias que, em sua maioria, sabendo da vida útil comercial tira o máximo de proveito da imagem. Muitas vezes não há uma construção de carreira, nem cuidado ou fortalecimento da imagem que criou-se durante o programa. Há um aproveitamento oportuno enquanto “/durar”/ a mídia daquele participante”, pontuou Gis de Oliveira.

Ela ainda faz a ressalva sobre parcerias que não somam, mas que causam um grande estrago a imagem dessas pessoas e criam um perfil sem credibilidade. “Pouquíssimas agências ou escritórios possuem experiência no mercado e construção de carreira pós-reality, e os que possuem não conhecem o mercado artístico e vice-versa, colocando o participante como influenciador sem estudo de personalidade, habilidades, sonhos adequados ao nicho comercial”. 

“Os participantes que saem, sequer sabem que existe este sistema, de como se comportar artisticamente e mercadologicamente. O que precisa ser construído e negado nos primeiros passos fora da casa que vão levar a uma imagem pré-estabelecida e dentro de uma estratégia de comunicação apropriada, aproveitando as oportunidades que o BBB traz, que são todas aos mesmo tempo em pouquíssimo tempo”.

Limitações de desenvolvimento 

“A Globo fechando esse contrato estendido sem ter um braço de agenciamento com interesse em construir e ajudar os ex-brothers, limita o desenvolvimento artístico e de carreira do participante. Pode funcionar como um “/laboratório experimental”/, pois é o primeiro ano que isso esta acontecendo. Eles vão testar quem funciona e aproveitar para manter girando no ecossistema que eles criaram.  Com esse controle, eles descartam os que não rendem e, visto isso, os mesmos seguem sem força para recomeçar depois do tempo útil de posicionamento ter se esgotado”. 

Modus operandi da Globo é injusta e radical 

“Também fica claro o aproveitamento das marcas do programa ao longo do ano até a próxima edição. Na minha visão, ganham a oportunidade de seguir representando grandes marcas que investem na programação, mas perdem a liberdade financeira e profissional. Acredito que funcione muito mais como um controle e benefícios da emissora do que uma continuidade e desenvolvimento de carreira. O correto seria ter um serviço agregado de profissionais com experiência em
Gestão de Imagem e Carreira junto com o comercial gerido pela emissora para que seja bom para todas as partes e não apenas pra uma”, opina ela, que preparou Fernando Medeiros, Carla Diaz,  Arthur Aguiar , fez a carreira de Adriana Santanna, e atualmente assina o reposicionamento e estratégia de imagem do Rodriguinho. 

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