Congresso quer aprovar imposto para compras internacionais em meio a tragédia no RS
Em meio a calamidade no Rio Grande do Sul, congresso nacional quer aprovar taxação de compras internacionais de menos de 50 dolares
As compras de menos de 50 dólares em plataformas internacionais como Aliexpress, Shein, Shopee e várias outras podem passar a ser taxadas. Enquanto o governo fala para a população que não, na prática tem atitudes totalmente contrárias e se move, em segredo, para aprovar a taxação de todas as compras em plataformas internacionais, aproveitando um período de calamidade pública no Rio Grande do Sul para passar despercebida pelos veículos de mídia e, consequentemente, de toda a população brasileira.
O imposto passa a incidir sobre todas as compras abaixo de 50 dólares afetando principalmente as classes C, D e E, que representam 90% dos consumidores das plataformas de compras internacionais. Hoje a taxação de produtos até 50 dólares é de 17%, ou seja, se um produto custar R$ 100, com o novo imposto o consumidor passará a pagar R$ 192, quase o dobro do valor.
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A proposta recente do Congresso Nacional de revogar a isenção de taxa de imposto sobre compras internacionais de valor inferior a 50 dólares tem gerado um intenso debate e se deparado com forte oposição de diversos setores da sociedade. Críticos da medida argumentam que tal decisão pode acarretar consequências negativas tanto para os consumidores quanto para o ambiente de comércio internacional.
Um dos principais pontos levantados pelos opositores é a possível sobrecarga financeira que essa mudança pode representar para os consumidores mais pobres, em especial para aqueles que realizam compras no exterior de menor valor. A tributação adicional nessas transações pode impactar diretamente o poder de compra das pessoas, tornando produtos importados menos acessíveis e prejudicando a livre concorrência no mercado.
Além disso, há preocupações quanto à complexidade e burocracia que a aplicação dessa taxa poderia trazer, aumentando os custos operacionais das empresas de comércio internacional e dificultando a realização de transações de pequeno porte. A oposição destaca ainda que a isenção de imposto em compras abaixo de 50 dólares contribui para facilitar o acesso a produtos estrangeiros, estimulando a diversificação de opções para os consumidores locais.
Diante desses argumentos, a resistência à revogação da isenção de taxa de imposto sobre compras internacionais de baixo valor se fortalece, com organizações e indivíduos expressando sua preocupação com os potenciais impactos econômicos e sociais dessa decisão. O debate segue em curso, e a pressão para que o Congresso reconsidere sua posição e busque alternativas equilibradas permanece em alta.
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