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Jovem que sofria de ataques de riso por convulsões é operada em Salvador, na Bahia

A cirurgia foi um sucesso

          Uma jovem de 17 anos que sofreu por 11 anos com ataques de riso intenso repentino, por ter convulsões, passou por uma cirurgia para tratamento de hamartoma hipotalâmico – malformação congênita rara que pode se manifestar através de crises epilépticas -. O procedimento ocorreu no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS).
          A jovem é Séfora Coelho Reis moradora em uma cidade de Salvador, na Bahia, chamada Maiquinique. Ela iria até São Paulo para a cirurgia que custaria mais de R$ 450 mil. Mas a equipe de neurocirurgia do HGRS avaliou o caso e decidiu operar ela no mês de abril deste ano.
          Segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a jovem teve alta médica após cinco dias da cirurgia e apresentou exames pós-cirúrgicos que mostraram evolução positiva conforme avaliaram os profissionais do hospital.
          O neurocirurgião Leonardo Avellar, chefe do serviço e da residência de neurocirurgia do HGRS, afirmou: “A imagem do controle pós-operatório está muito boa. Apesar de se tratar de um procedimento raro, não havia nada que nos impedisse de realizá-lo. Por isso, quando chegou a solicitação de transferência para São Paulo, decidimos que ela seria operada, sim, no Hospital Roberto Santos, que é uma referência em neurocirurgia para a Bahia e com a produtividade similar a dos principais centros de saúde do país.”
          Já a mãe de Séfora, Cleiva Reis, contou que foi um longo caminho até conseguir que a filha fosse operada. “Estamos vindo de uma história de 11 anos de busca pela melhora de Séfora com relação às crises epiléticas. E, graças a Deus, após a alta [hospitalar], eu estou saindo de Salvador, indo para minha casa e acreditando que nossa vida passa a ter um novo direcionamento. Eu estou muito confiante que nós vamos ter uma qualidade de vida melhor, livre de tantas crises epiléticas que ela tinha no decorrer dos meses. Ela tinha crises até dormindo”, relembrou a mãe.
          O médico residente de neurocirurgia Thiago Vinícius de Oliveira Lima, que acompanhou de perto o processo da paciente explicou como ocorreu o procedimento, sendo que em um momento ela ficou sedada e em outro acordada.
          “A paciente estava, inicialmente, sedada. Quando nós colocamos o eletrodo no alvo, acordamos ela e fizemos alguns testes neurológicos com relação à motricidade dos membros e à visão. A lesão era muito próxima de uma área visual, então um dos nossos receios era o risco de afetar a visão. Por isso que era importante fazer essa cirurgia acordada”, contou o médico residente de neurocirurgia.

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