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“Êta Mundo Melhor!”: labirintite de Anabela acende alerta sobre tonturas

Em entrevista ao portal LeoDias, o neurologista Saulo Nader explica que a doença da personagem vivida pela atriz-mirim Isabelly Carvalho pode ser confundida com problemas mais graves

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        Personagem da atriz-mirim Isabelly Carvalho na novela “Êta Mundo Melhor!”, da TV Globo, enfrenta um diagnóstico de labirintite – inflamação no ouvido interno que compromete o equilíbrio. A condição de Anabela preocupa sua irmã, Estela, papel de Larissa Manoela na trama de Walcyr Carrasco e Mauro Wilson. A doença provoca crises de tontura, vertigem, zumbido e até risco de quedas, afetando a rotina da jovem, cujo drama abordado de forma cuidadosa e sensível, vem a aproximando do público ligado no folhetim.

        Para saber mais sobre o problema de Anabela, o portal LeoDias conversou com o neurologista Saulo Nader, expert em tontura, vertigens e distúrbios do equilíbrio. Conhecido nas redes sociais como “Doutor Tontura”, o médico lembra que a labirintite verdadeira, a real mesmo — infecção do labirinto, órgão dentro do nosso ouvido — é, na realidade, uma doença rara.

        Veja as fotos

        Reprodução/TV Globo
        Estela (Larissa Manoela) e Anabela (Isabelly Carvalho)Reprodução/TV Globo
        Reprodução/TV Globo
        Estela (Larissa Manoela) e Anabela (Isabelly Carvalho)Reprodução/TV Globo
        Divulgação/TV Globo
        Anabela (Isabelly Carvalho) e Estela (Larissa Manoela)Divulgação/TV Globo
        Reprodução/Globo
        Larissa Manoela como Estela em “Etâ Mundo Melhor!”Reprodução/Globo
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        Estela (Larissa Manoela) em "Êta Mundo Melhor!"Reprodução/Globo

        “Nem toda tontura é labirintite — e acreditar nisso pode atrasar o diagnóstico de doenças sérias como um AVC, por exemplo”, afirma o especialista. “Labirintite é um termo que popularizou e todo mundo usa. Só tem que ficar de olho, pois sempre é necessário descobrir qual a verdadeira doença que esta sendo chamada de “labirintite”, para ser realizado o tratamento correto”, informa.

        Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 35% da população mundial terá ao menos um episódio importante de tontura ao longo da vida. No Brasil, estima-se que 20% das idas ao pronto-socorro estejam relacionadas a queixas de vertigem, desequilíbrio ou sensação de desmaio — a maioria sem diagnóstico preciso.

        “A tontura é um sintoma, não um diagnóstico preciso. Ela pode esconder diversas doenças, desde uma crise de ansiedade até um distúrbio neurológico mais grave”, explica Nader.

        Entre as mais de 40 possíveis causas para o sintoma estão condições como:

        • Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) – quando cristais do ouvido interno se deslocam e provocam vertigem com a mudança de posição;
        • Doença de Menière – um problema no labirinto que gera vertigem em zumbido
        • TPPP – tontura de difícil explicação, com insegurança postural
        • Problemas cardíacos – como arritmias ou desarranjos de pressão arterial;
        • Doenças neurológicas estruturais – como tumores ou AVCs.
        • Enxaqueca vestibular – vertigem associado a quadros de dores de cabeça
        • Distúrbios hormonais e metabólicos – como menopausa, disfunções da tireoide ou anemia, podem ser fortes influenciadores o causadores de tontura em alguns casos.

        “Chamar qualquer tontura de labirintite é como usar um curativo para uma fratura exposta: parece cuidado, mas mascara um risco maior”, compara o neurologista.

        Quando a tontura exige atenção imediata?

        Saulo Nader recomenda procurar ajuda médica urgente se a tontura vier com alguns sinais: for uma vertigem (tudo gira ou balança) com longa duração (mais de 20 minutos); fraqueza de um lado do corpo; boca torta; fala arrastada ou dificuldade para se expressar; visão dupla ou turva; dificuldade para caminhar; e zumbido ou perda auditiva súbita. “Esses sinais podem indicar um acidente vascular cerebral (AVC) ou outro distúrbio neurológico grave”, destaca.

        Tontura tem tratamento — mas precisa ser investigada

        Para o especialista, o desafio não é apenas tratar a tontura, mas entender por que ela apareceu, para não deixar ela voltar a visitar E isso exige escuta clínica, não rótulos.

        “O diagnóstico começa com uma avaliação clínica minuciosa. A depender dos sintomas, exames de imagem, neurológicos, auditivos, cardíacos, entre outros podem ser solicitados. A boa notícia é que, na maioria dos casos, o tratamento é eficaz: pode incluir desde manobras para cristais do labirinto, reabilitação vestibular e medicamentos específicos, entre outras medidas”, salienta Nader.

        “A tontura tem tratamento. A má notícia é que muita gente ainda insiste em se automedicar antes mesmo de entender a causa. Isso é perigoso”, pontua o médico. “Tontura não é frescura, nem coisa da idade. É um sinal de que algo está fora do eixo — e o corpo nunca mente. As vezes ele até grita. Temos que o escutar”, completa neurologista.

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