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Jovem com “pior dor do mundo” vai implantar dispositivos para aliviar sintomas

Diagnosticada com doença rara, Carolina Arruda deixou a UTI nesta segunda-feira (15/7)

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        Mais um passo foi dado no tratamento para minimizar a “pior dor do mundo” da influenciadora Carolina Arruda, diagnosticada com uma doença rara, a neuralgia do trigêmeo. A  jovem vai implantar dispositivos tecnológicos na medula espinhal e no Glânglio de Gasser.

        De acordo com o diretor clínico da Santa Casa de Alfenas e presidente da Sociedade Brasileira para os Estudos da Dor (SBED), Carlos Marcelo de Barros, em entrevista para o G1, os dispositivos que serão implantados têm alta tecnologia e podem estimular o nervo, impedindo assim a transmissão de dores.

        Veja as fotos

        Carolina Arruda em ensaio fotográfico (Reprodução/Instagram)
        Carolina Arruda em ensaio fotográfico (Reprodução/Instagram)Carolina Arruda em ensaio fotográfico (Reprodução/Instagram)
        Carolina Arruda com vestimenta de seu curso (Reprodução/Instagram)
        Carolina Arruda com jaleco, vestimenta de seu cursoCarolina Arruda com vestimenta de seu curso (Reprodução/Instagram)
        Carolina já passou por mais de 10 cirurgias (Reprodução/Instagram)
        Carolina Arruda internada em hospitalCarolina já passou por mais de 10 cirurgias (Reprodução/Instagram)

         

        “Espera-se que os neuroestimuladores sejam bastante efetivos no tratamento da dor dela. Não há grande número de casos com esses dispositivos no mundo, até porque casos como o dela são raros, mas a descrição dos casos já feitos foi muito boa”, esclareceu o médico.

        Após ser confirmado o local exato da dor através do bloqueio teste, o procedimento será realizado. Nele, uma injeção com pequena quantidade de anestésico será aplicada próximo ao nervo. Carolina ainda vai definir junto à equipe médica se será necessário fazer uma nova abordagem no gânglio da esquerda ou a neuromodulação do Gânglio de Gasser.

        “Todo procedimento médico, ainda mais no sistema nervoso central, tem risco. A princípio, o maior risco é não funcionar. Mas pode acontecer infecções, rejeição, eventos tromboembólicos e outros”, afirmou Carlos.

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