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SUS oferece novos tratamentos para pacientes com diagnóstico de endometriose. Entenda!

Dispositivo Intrauterino Liberador de Levonogestrel (DIU-LNG) e o desogestrel são as novas opções de tratamentos

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        O Sistema Único de Saúde (SUS), na última quarta-feira (9/7), divulgou que está oferecendo duas novas opções de tratamento para mulheres diagnosticadas com endometriose (condição inflamatória crônica relacionada à ginecologia que resulta na expansão do tecido que cobre o útero para fora do espaço uterino). Atualmente, pacientes contam com tratamento clínico, no caso, terapia hormonal, medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, além do acompanhamento multidisciplinar. A cirurgia também é ofertada.

        Os novos tratamentos tratam-se do Dispositivo Intrauterino Liberador de Levonogestrel (DIU-LNG) e do desogestrel. O primeiro citado freia o crescimento do tecido endometrial fora do útero. A opção é ideal para aquelas com contraindicação ao uso de contraceptivos orais combinados (COCs). A segunda opção tem por objetivo diminuir a dor e postergar a progressão da condição. É um anticoncepcional hormonal que inibe a ovulação, impede a atividade hormonal, resultando em que não haja crescimento do endométrio fora do útero. O remédio pode ser prescrito antes da confirmação da doença por meio de exames, ou seja, durante a consulta médica.

        Veja as fotos

        Reprodução msvida.com.br
        Mulher com as mãos na barriga, indicando estar com dorReprodução msvida.com.br
        Reprodução proctoprime.com.br
        Mulher segurando o sistema reprodutor femininoReprodução proctoprime.com.br
        Reprodução neovita.med.br
        Mulher de blusa branca e saia creme segurando o sistema reprodutor femininoReprodução neovita.med.br

        O ministro da Saúde, Alexandre Padilha declarou: “Mais do que inovação, estamos falando de garantir cuidado oportuno e eficaz para milhares de mulheres que convivem com a dor e o impacto da endometriose em seu dia a dia. A oferta desses dois tratamentos representa, acima de tudo, qualidade de vida para as pacientes e um avanço relevante na atualização tecnológica do SUS — fruto de um processo criterioso, conduzido com base nas melhores evidências científicas pela Conitec.” Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a endometriose atinge 10% da população do sexo feminino em idade reprodutiva em todo o mundo, totalizando 190 milhões de mulheres.

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