Sogra que sobreviveu ao envenenamento por bolo fala pela 1ª vez: “Sabia que era má”
Zeli dos Anjos aceitou entrar em detalhes sobre a morte dos familiares e o crime cometido pela sua ex-nora, assim como a partida da mesma, em uma prisão
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Nos últimos dias, a mulher acusada de ter envenenado uma família com arsênio no Rio Grande do Sul, foi encontrada morta dentro da prisão. Segundo a polícia, Deise Moura dos Anjos, foi quem matou quatro pessoas com o veneno no bolo. Zeli dos Anjos, ex-sogra da criminosa que não está mais entre nós, sobreviveu e conversou com o “Fantástico” no último domingo (16/2) contando tudo o que aconteceu. Pela primeira vez, a senhora revelou detalhes sobre o caso lamentável, que, consequentemente, deixou as vítimas sem vida.
“A gente comeu um pedacinho do bolo só e daqui a pouco a gente já começou a passar mal. Foi bem rápido, assim! Eu sabia que ela era má e que fazia maldades, mas nunca que fosse chegar a um nível desses. Nunca! Eu não tenho nem pena, nem raiva, nem ódio e nem qualquer tipo de sentimento. Mas quando penso que ela tirou as quatro pessoas mais importantes da minha vida. Eu não ia fazer o bolo e naquela manhã resolvi fazer. Foi em seguida, um já foi para o banheiro e outro já foi vomitar”, disparou a gaúcha de Canoas, que falou pela primeira vez sobre o ocorrido.
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“Ele [marido] disse que não estava muito bem e eu daqui a pouco [falei]: ‘Engraçado! Eu também não. O que será que nos fez mal?’. Eu não quis acreditar em várias pessoas que me falavam: ‘Faz um exame nele’. Eu achei impossível!”, completou a veterana. De acordo com parentes, a nora Deise não gostava de Zeni: “Todos os depoimentos foram no sentido de um certo ódio que a investigada tinha pela própria sogra. Ela espontaneamente disse que o apelido da sogra era Naja”, disparou o Del. Marcos Vinicius Muniz Veloso, de Torres (RS).
Ela não planejou só comprar arsênio, a primeira pesquisa dela foi sobre o veneno mais mortal do mundo. Nós temos a convicção de que o veneno que ela recebeu no dia 16 de dezembro, ele pode ter sido utilizado na confecção do suco de manga, que ela ofereceu para o marido e deixou a garrafa à disposição na geladeira. Depois o filho tomou e passou mal”, pontuou Veloso. Chefe da Polícia do Rio Grande do Sul, Fernando Antônio Sodré de Oliveira, disse que, na época, não havia suspeitas de que a morte de Paulo pudesse ter sido um assassinato.
“Passou desapercebido porque ninguém imaginava que poderia ser algo dessa natureza. A gente tem o laudo de necropsia, que confirma a morte por enforcamento. Provavelmente ela deve ter se enforcado à noite, no meio da noite. [Sobre a camisa com o recado] mostra assim a perturbação dela, a desconexão, um pouco da realidade, um pouco de assume com não assume”, declarou Sodré. Bernadete dos Anjos, irmã de Paulo e cunhada de Zeli, desabafou: “Para mim, ela é uma pessoa má, sabe? Ela é má e não importa quem ela vá atingir. Uma pessoa que coloca veneno no suco e dá para o marido, o qual ela diz que amava, depois o filho toma?”.
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