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Agência Mundial Antidopagem expõe esquema dos EUA para atletas competirem dopados

A acusação da instituição é que os Estados Unidos estão violando o código antidopagem há um longo período

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          Os Estados Unidos se tornaram centro de uma grande polêmica no esporte. A Agência Mundial Antidopagem (WADA) divulgou uma nota oficial, nesta quinta-feira (8/8), detalhando um esquema de fraudes cometidas pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA), ao longo dos últimos anos. 

          O pronunciamento da entidade internacional vem no dia seguinte a uma matéria bombástica da agência de notícias “Reuters”. A denúncia expõe que atletas estadunidenses estariam competindo dopados por anos, com aval da USADA, que não puniu e nem barrou os esportistas irregulares.

          Veja as fotos

          Olivier Niggli, diretor-geral da Agência Mundial Antidopagem (Getty Images)
          Olivier Niggli, diretor-geral da Agência Mundial Antidopagem (Getty Images)
          Travis Tygart, CEO da USADA - autoridade antidoping dos Estados Unidos (Getty Images)
          Travis Tygart, CEO da USADA - autoridade antidoping dos Estados Unidos (Getty Images)
          Bandeira dos EUA e do COI (Getty Images)
          Bandeira dos EUA e do COI (Getty Images)
          Uniforme dos EUA (Divulgação)
          Uniforme dos EUA (Divulgação)

          Esquema de dopagem

          Segundo o jornal estadunidense, a Agência Mundial Antidopagem garantiu que a entidade norte-americana violou o código global com atletas flagrados em exames entre os anos de 2011 e 2014, os ajudando a ficar “disfarçados” para competir, contanto que expusessem outros infratores.

          Em nota oficial, a WADA detalhou que está ciente de ao menos três casos de atletas que competiram por anos, “enquanto agiam como agentes secretos da USADA, sem que a WADA fosse notificada e sem que houvesse qualquer disposição permitindo tal prática sob o código ou as próprias regras da USADA”.

          Foi citado pela entidade internacional um “atleta de elite”, sem revelar a identidade. Ele teria disputado eliminatórias olímpicas e eventos internacionais mesmo admitindo ser usuário de esteroides e outras substâncias ilegais, tudo isso com aval da entidade antidopagem dos EUA, que deixou o esportista em questão a continuar competindo até sua aposentadoria.  

          “Seu caso nunca foi publicado, os resultados nunca foram desqualificados, o prêmio em dinheiro nunca foi devolvido e nenhuma suspensão foi cumprida. O atleta foi autorizado a competir contra seus competidores desavisados ​​como se nunca tivessem trapaceado. Nesse caso, quando a USADA finalmente admitiu a WADA o que estava acontecendo, ela aconselhou que qualquer publicação de consequências ou desqualificação de resultados colocaria a segurança do atleta em risco e pediu a WADA que concordasse com a não publicação. Sendo colocada nessa posição impossível, a WADA não teve escolha a não ser concordar”, diz a entidade internacional em nota.

          Agência acusa de hipocrisia

          A agência internacional ainda chamou a USADA de “hipócrita”, citando acusações que os estadunidenses fizeram contra chineses e russos.

          “Como outros atletas devem se sentir sabendo que estavam competindo de boa-fé contra aqueles que eram conhecidos pela USADA por terem trapaceado? É irônico e hipócrita que a USADA grite quando suspeita que outras Organizações Antidoping não estão seguindo as regras à risca, enquanto não anunciou casos de doping por anos e permitiu que trapaceiros continuassem competindo”, diz trecho da nota.

          China vai pra briga!

          Aliás, os chineses se pronunciaram também nesta quinta-feira (8/8) e acusaram os Estados Unidos de “abusos sistêmicos”. A Agência Antidopagem Chinesa exigiu mais testes em atletas estadunidenses. Os dois países brigam pela liderança no quadro de medalhas da Olimpíada de Paris.

          A briga entre estadunidenses e chineses é antiga, e vem desde abril, quando foi revelado que 23 nadadores chineses testaram positivo para substâncias proibidas antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2021 – na ocasião, todos foram liberados para competir, após a defesa alegar que o doping aconteceu por alimentos contaminados -.

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