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Chefe da arbitragem brasileira rebate acusações de fraude e diz que árbitros do país são bons

Wilson Seneme tem sido bastante criticado na gestão da arbitragem brasileira

08/05/2024 às 16:43

          A arbitragem brasileira tem sido bastante questionada e Wilson Seneme, chefe da Comissão de Arbitragem da CBF, defendeu os juízes e disse que os erros são esporádicos, além de provocar John Textor, gestor do Botafogo.

          Seneme declarou em entrevista à ESPN, nesta quarta-feira (8/5), que apenas “três ou quatro [jogos] saíram da normalidade”, alegando que os erros não são frequentes no futebol brasileiro e ainda apontou que a arbitragem brasileira é boa:

          Veja as fotos

          John Textor já fez acusações pesadas contra importantes personagens do futebol brasileiro. Foto: Reprodução
          Textor, Kajuru e Romário na CPI das Manipulações de Jogos de FutebolJohn Textor já fez acusações pesadas contra importantes personagens do futebol brasileiro. Foto: Reprodução
          Textor já esteve na CPI que Seneme estará presente. Foto: Reprodução
          Textor já esteve na CPI que Seneme estará presente. Foto: Reprodução
          Wilson Seneme. Foto: Reprodução
          Wilson Seneme. Foto: Reprodução
          Seneme e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Foto: Reprodução
          Seneme e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Foto: Reprodução

          “Estamos na 5ª rodada. São aproximadamente 50 jogos, um pouco menos devido ao cancelamento de alguns, e, desses 45 jogos, houve três ou quatro que saíram da normalidade”, declarou o dirigente.

          “[Nesses jogos] As decisões dos árbitros não foram da maneira que a gente esperava que eles tivessem. Mas posso considerar que é uma arbitragem boa (no geral)”, completou.

          Erros do esporte

          Seneme defendeu que as situações questionáveis ocorridas nas primeiras rodadas são um erro normal do esporte, comparando a jogadas e o “frango” do goleiro. Além disso, defendeu que não há interferência no VAR, mesmo admitindo que há demora nas decisões finais:

          “Erros esporádicos fazem parte do esporte, assim como o jogador que arma o contra-ataque, um goleiro que toma um frango, um treinador que faz uma má substituição. O erro do árbitro também é um erro esportivo”, disse.

          “Ninguém pode falar com os árbitros durante o jogo. […] Não posso responder de outras épocas, que talvez o WhatsApp funcionasse. Hoje, eu garanto que não funciona”.

          “Estamos trabalhando para melhorar esses tempos. Tenho estatísticas que posso mostrar que esses tempos já diminuíram. É um foco, um problema, algo que a gente precisa trabalhar. Eu mesmo quando estou assistindo digo ‘não estou entendendo porque está demorando tanto’. A gente vai trabalhar para diminuir esse tempo de checagem”, completou.

          John Textor

          O gestor estadunidense do Botafogo tem sido a voz mais eloquente contra a arbitragem brasileira, desde que acusou manipulação de resultados no futebol brasileiro pela primeira vez, em novembro do ano passado.

          Com acusações graves, Textor já chegou a garantir que há corrupção na arbitragem brasileira, apresentando à Justiça um áudio sobre um árbitro de divisões inferiores do Rio de Janeiro que supostamente pediu propina.

          Ao falar de Textor, Seneme ironizou ao dizer que não ficaria “dando vitrine para coisas que não têm base e nem referência”, além de declarar que pretende prestar “todos os esclarecimentos” na CPI do Senado Federal que investiga suspeitas de manipulação de resultados no futebol brasileiro:

          “Há muita manifestação quanto a isso [falas de Textor]. Sou uma pessoa convidada e estarei no dia 16 na CPI do Senado, vou prestar todos os esclarecimentos e tudo que eu posso falar sobre a arbitragem brasileira. Não vou ficar dando vitrine para coisas que não têm base e nem referência”, finalizou.