John Textor, do Botafogo, escapa de suspensão por acusações, mas leva multa
O gestor botafoguense ganhou cinco dias para apresentar documentos de manipulação ao STJD
O dono do Botafogo, John Textor, escapou de punição após acusar manipulação de resultados no futebol brasileiro, mas vai ter que desembolsar alguns milhares de reais. Em sessão realizada na tarde desta segunda-feira (6/5), o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu não suspender o dirigente, dando um prazo de cinco dias para apresentação de provas.
O valor que Textor terá de pagar é de R$ 60 mil, quantia irrisória se olharmos para o patrimônio do empresário de cerca de 1,5 bilhão de dólares (R$ 7,.6 milhões). A quantia será destinada para ajuda ao Rio Grande do Sul.
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O caso no qual John Textor foi julgado é referente a declarações após a partida contra o Red Bull Bragantino, pela fase preliminar da Libertadores, em fevereiro. Na ocasião, o gestor estadunidense afirmou ter “juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas”, além de cravar que “houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas”:
“Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas… Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo (Rodrigues, presidente da CBF). Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto. Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa. Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas”, declarou o dirigente na época.
Por isso, Textor foi convocado a apresentar as provas das quais diz possuir, porém tem travado uma briga com o STJD por conta da apresentação das supostas provas.
O gestor foi condenado no artigo 220-A do CBJD (deixar de colaborar com os órgãos da Justiça Desportiva) em R$ 60 mil e terá de apresentar as provas em cinco dias e, caso não cumpra a medida, será julgado no artigo 223 (deixar de cumprir decisão da Justiça Desportiva), podendo ser suspenso e ter nova multa aplicada.
É a segunda punição sofrida por John Textor desde o início de suas acusações contra a arbitragem brasileira e a CBF. Em abril, o gestor foi suspenso por 45 dias e multado em R$ 100 mil por conta do episódio em que invadiu o campo após o confronto do Botafogo contra o Palmeiras, pelo Brasileirão do ano passado, acusando a arbitragem de roubo e pediu a renúncia de Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
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