Cruzeirenses rasgam dinheiro e jogam em torcedores do Boca, que retrucam com racismo
Os brasileiros provocaram os torcedores do Boca em menção a crise da Argentina; Também foi visto atos racistas do outro lado
O duelo entre Cruzeiro e Boca Juniors, na noite da última quinta-feira (15/8), pela Copa Sul-Americana, foi marcado por polêmicas nas torcidas dos dois lados. Os brasileiros provocaram os rivais rasgando dinheiro e atirando em direção a eles, já um torcedor xeneize foi flagrado imitando macacos para a torcida.
As imagens da provocação dos cruzeirenses viralizaram entre os argentinos. Os brasileiros estavam em uma tribuna superior no emblemático estádio da Bombonera e foram flagrados rasgando papéis que supostamente eram notas de dinheiro e os atirando sobre os rivais.
Veja as fotos
Racismo no futebol argentino
A provocação dos cruzeirenses abriu espaço para o questionamento dos argentinos quanto aos crimes de racismo cometido no país em partidas contra clubes brasileiros.
“Eles cospem em você e rasgam suas contas. Mas se alguém coça a axila, fecha metade do campo. Meio estranho, certo?”, diz um argentino que publicou o vídeo, questionando a irritação brasileira com os atos de racismo por parte dos torcedores locais.
O Cruzeiro se manifestou em nota repudiando mais um ato de racismo protagonizado por argentinos em jogo contra brasileiros:
“Precisamos dar um basta a este movimento criminoso com ações efetivas dentro e fora dos estádios. Racismo é crime e uma luta de todos”, cobrou o clube.
Só nesta semana, torcedores do San Lorenzo foram flagrados imitando macacos para atleticanos em partida na cidade de Buenos Aires.
Mas não foi só no país dos “Hermanos” que houveram denúncias de racismo, sendo um torcedor do Botafogo punido com banimento do estádio após também fazer gestos de macaco para palmeirenses.
Boca reincidente
O Boca Juniors foi punido em abril deste ano por conta de atos racistas ocorridos no estádio do clube, a Bombonera, pela semifinal da competição, contra o Palmeiras.
O confronto ocorreu no dia 28 de setembro do ano passado, em Buenos Aires (ARG). Os palmeirenses presentes no estádio gravaram vários vídeos onde torcedores rivais imitam macacos nas arquibancadas, em direção aos brasileiros, além de um homem em particular, que segurou um celular exibindo a palavra “macaco”.
O clube argentino teve de jogar com 27 mil lugares fechados em La Bombonera, o que representa 50% da capacidade, além de uma multa de 100 mil dólares (R$ 546 mil) e ainda teve de hastear uma bandeira com os dizeres “basta de racismo”.
Em uma outra confusão com o Palmeiras, no Allianz Parque, jornalistas chegaram a ser presos no Brasil por racismo e levados imobilizados ao Juizado Especial Criminal (JECRIM) do estádio. Na ocasião, torcedores do alviverde ficaram indignados com os insultos e invadiram a área da imprensa e protagonizaram uma grande confusão, com troca de socos e copos para o alto.
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