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Flamenguista agredido por atleticanos após final da Copa do Brasil tem alta neste sábado (16)

O homem foi espancado em um bar de Belo Horizonte (MG) após a conquista da Copa do Brasil pelo Flamengo e chegou a ficar em estado grave

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          No domingo (10/11) em que o Flamengo conquistou o penta da Copa do Brasil, Richard Bastani, de 50 anos, acabou espancado por atleticanos ao chegar em um bar com a filha e o genro, para comemorar o título. Passados seis dias, ele deixa o hospital.

          “Tô de alta, estou indo embora para casa”, comemorou o representante comercial e psicólogo, em entrevista à Rádio Itatiaia. 

          Veja as fotos

          Flamenguista foi agredido por atleticano após a final da Copa do Brasil (Reprodução)
          Flamenguista foi agredido por atleticano após a final da Copa do Brasil (Reprodução)
          Flamenguista foi agredido por atleticano após a final da Copa do Brasil (Reprodução)
          Flamenguista foi agredido por atleticano após a final da Copa do Brasil (Reprodução)
          Flamenguista foi agredido por atleticano após a final da Copa do Brasil (Reprodução)
          Flamenguista foi agredido por atleticano após a final da Copa do Brasil (Reprodução)
          Flamenguista foi agredido por atleticano após a final da Copa do Brasil (Reprodução)
          Flamenguista foi agredido por atleticano após a final da Copa do Brasil (Reprodução)

          Múltiplas faturas

          Com a agressão, Richard sofreu fraturas no braço, no osso do rosto, além de traumatismo craniano. No primeiro relatório hospitalar, divulgado pela Itatiaia, foi apontado o estado grave do flamenguista.

          O exame de tomografia computadorizada do crânio da vítima indicou “fratura do assoalho da órbita direita”, além de “pequeno foco hemorrágico”. Além da cabeça, o torcedor apresentou sérias fraturas no antebraço. A recomendação foi de que ele fosse transferido para um outro hospital, onde pudesse ter auxílio de “neurocirurgia, ortopedia e cirurgia plástica”.

          Na manhã deste sábado (16/11), ele relatou a conversa que teve com um dos médicos sobre o traumatismo craniano: “Acabei de falar com o neurologista, a melhor notícia é de que o sangramento intracraniano foi absorvido”, disse Richard.

          Em compensação, ele demonstrou estar receoso com outra fratura, a de seu olho: “Uma coisa que está me preocupando é uma lesão em um nervo óptico, que está me fazendo enxergar um pouquinho embaçado de perto. Terei que passar por uma avaliação oftalmológica mais especializada para verificar [se a condição] é permanente, se precisa de alguma intervenção cirúrgica ou se o próprio tempo irá corrigir”, acrescentou.

          Em relação à lesão nos membros superiores, ele mostrou empolgação: “O braço está quase zero bala. Estou começando a fazer movimentos com punho”, disse. Ele contou que, na próxima quarta-feira (20/11), deve retornar ao médico para retirar o curativo e avaliar o início da fisioterapia. “Agora é cabeça para cima para retomar a vida”, completou.

          Relembre o caso

          Richard Bastani foi até um bar do qual ele ia com frequência, no bairro Dona Clara, Região da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), com sua filha e genro, logo após o título do Flamengo na Copa do Brasil, e foi espancado por três atleticanos que estavam no local.

          Tudo teria começado quando o flamenguista procurava uma mesa para se sentar. Ao ser atingido por um líquido, ele se virou para ver de onde veio e nem deu tempo, recebeu um soco no rosto e em seguida foi brutalmente espancado. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver que, ao tentar se levantar do chão, ele leva um chute no rosto, cai novamente e fica desacordado.

          Os três suspeitos do crime foram presos em flagrante e, segundo a Polícia Civil, foram ouvidos e detidos, encaminhados ao sistema prisional para responder pelo crime de lesão corporal de natureza grave.

          “Ele foi a um bar comemorar com as nossas filhas porque eles são flamenguistas. Inclusive, mais cedo, nós fomos levar a caçula para fazer o Enem. Eu sou atleticana, estávamos com nossas camisas e de mãos dadas. Mas, infelizmente, nem todo mundo sabe respeitar a opinião do outro”, disse a esposa de Richard.

          Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, o domingo (10/11) no qual foi realizado o segundo jogo da final da Copa do Brasil registrou ao menos 14 ocorrências de confronto entre atleticanos e flamenguistas. Dentro do estádio, também houveram conflitos e a Arena MRV, estádio do Atlético-MG, foi interditada pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

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