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Irã pode jogar Mundial de 2026 sem apoio da torcida por veto de Trump. Entenda!

Política migratória dos EUA sob Trump impede entrada de cidadãos do Irã, mesmo com seleção classificada

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          Mesmo garantido na Copa do Mundo de 2026, o Irã corre o risco de não contar com o apoio de seus torcedores nas arquibancadas. Uma nova medida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impede a entrada de cidadãos de doze países, entre eles o Irã, em território norte-americano. A proibição, que entra em vigor na próxima segunda-feira (9/6), não se aplica a atletas participantes do torneio, mas afeta diretamente os fãs, que poderão ser impedidos de acompanhar a seleção nacional na sede do torneio.

          A Copa do Mundo de 2026 será realizada em três países ( Estados Unidos, Canadá e México), mas a maior parte dos jogos, incluindo a final, está programada para os Estados Unidos.

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          Presidente dos EUA, Donald TrumpReprodução: Instagram

          “Esse sonho foi destruído”

          Entre os torcedores frustrados, está Sohrab Naderi, de 46 anos, que viajou ao Catar para acompanhar a seleção na Copa de 2022. “Meus amigos e eu esperávamos há anos para ver o Team Melli jogar uma Copa do Mundo em solo americano e, quando eles se classificaram, pareceu uma oportunidade única na vida”, disse ele à AFP.

          “Agora, com a nova proibição de viagens, esse sonho foi destruído por causa de políticas com as quais não nos importamos e sobre as quais não temos controle”, completou.

          Um veto com raízes antigas

          A decisão de Trump ocorre em meio à retomada da política de “pressão máxima” contra o Irã. Os dois países não mantêm relações diplomáticas desde a Revolução Islâmica de 1979 e enfrentam impasses relacionados ao programa nuclear iraniano. Trump afirmou que a nova política foi motivada por um ataque em protesto no Colorado, atribuído a um homem que estaria ilegalmente nos EUA.

          “Todo iraniano tem o direito de apoiar seu time, assim como qualquer outro país, seja o jogo nos Estados Unidos ou em qualquer outro país”, afirmou Hasti Teymourpour, torcedora de 16 anos.

          Futebol e geopolítica

          A última vez em que EUA e Irã se enfrentaram em Copas foi em 2022, quando os americanos venceram por 1 a 0. O histórico entre as seleções inclui também o jogo simbólico de 1998, vencido pelos iranianos por 2 a 1, marcado pelo gesto de jogadores trocando flores antes do apito inicial.

          A possibilidade de um novo duelo na Copa de 2026 aumenta a expectativa entre torcedores e analistas. “Os dois países não são hostis um ao outro, esta discussão política é para os governos”, afirmou Siamak Kalantari, de 44 anos.

          “Desumana” e “degradante”

          O temor de que a proibição comprometa os planos dos torcedores cresce com a indefinição nas negociações nucleares. Naderi classificou a decisão como “desumana” e “degradante para todos os iranianos”, e ainda acredita que um eventual acordo possa levar Trump a reconsiderar.

          Mahdieh Olfati, de 18 anos, não perde a esperança está confiante: “Se enfrentarmos os EUA novamente, com certeza venceremos. Os nossos são jogadores de verdade.”

          Um amistoso pela diplomacia

          Para o comentarista político Mohammad Reza Manafi, o futebol ainda pode servir como ponte entre as duas nações. “A diplomacia esportiva pode atuar como um forte catalisador e fazer com que os esforços dos diplomatas políticos se concretizem mais rapidamente”, afirmou.

          Ele sugeriu a realização de um amistoso em país neutro antes do torneio como forma de aliviar tensões: “poderia ajudar a conseguir o que os políticos de ambos os lados não conseguiram fazer durante anos”.

          O sorteio da Copa de 2026 está marcado para dezembro. Até lá, torcedores iranianos aguardam não apenas por um adversário, mas por uma chance de cruzar fronteiras e estar presentes, mesmo que do lado de fora da política.

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