Presidente do Palmeiras é cobrada pelo governo por empréstimo de avião ao Vasco
Leila Pereira adquiriu um avião para viagens do Palmeiras e em mais de uma ocasião o emprestou ao Cruzmaltino
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, mantém boa relação com Pedrinho, que comanda o Vasco, e emprestou o avião de sua empresa para o Cruzmaltino. No entanto, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a oposição do clube paulista estão cobrando a dirigente por isso. A informação foi dada pelo jornalista Danilo Lavieri.
O avião pertence a Placar Linhas Aéreas, empresa de Leila, e foi emprestado ao Vasco para que o clube fizesse as viagens para as partidas contra o Internacional, no dia 7 de julho, contra o Atlético-MG, no dia 21 de julho, e contra o Grêmio, no dia 28 de julho.
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Empréstimo e cobrança
Leila Pereira confirmou a informação e relatou que já emprestou a aeronave para diversas ONGs e para o Grêmio, com intuito de ajudar no resgate de animais e pessoas, além do translado de alimentos durante as enchentes no Rio Grande do Sul.
Por conta do relacionamento do Vasco com Leila Pereira e José Roberto Lamacchia, seu marido e dono da Crefisa, a oposição do Palmeiras começou a questionar o empréstimo da aeronave.
O Vasco vive um imbróglio judicial com sua atual sócia e está procurando novos investidores e a Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, foi uma das cotadas para comprar 70% das ações do clube, porém a empresa financeira desistiu da empreitada para não prejudicar a reeleição de Leila Pereira na presidência do Palmeiras.
Em reuniões realizadas em maio e junho, no Conselho Deliberativo e no Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), Leila Pereira negou a possibilidade de fechar negócio com o Cruzmaltino e segue na empreitada para assumir mais um mandato como presidente do Palmeiras – a aeronave foi emprestada semanas depois.
Além dessa disputa interna, o Vasco e a Placar Linhas Aéreas foram questionados pela Anac sobre a regularidade desta operação. A empresa de Leila Pereira não pode cobrar pela operação por ainda não ter todas as licenças exigidas, por isso em 2 de julho foi aberto um procedimento para pedir explicações.
No dia seguinte, a Placar alegou que a operação foi feita sem custos, sendo integralmente bancada pela empresa. No dia 4, dois dias após o início do procedimento, a Anac enviou um documento para o Vasco, alertando dos riscos de uma operação desse porte e eventuais irregularidades.
O próprio Palmeiras faz uso da aeronave sem custos, justamente pela falta de todas as licenças exigidas para o táxi aéreo pela Placar Linhas Aéreas.
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