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Real Madrid cobra La Liga por insultos racistas a Vini Jr. em clássico

A liga espanhola havia exposto que teria “tolerância zero” com casos de racismo na partida, mas não teria sido isso que ocorreu

          Vinícius Júnior foi novamente alvo de insultos racistas na partida diante do Atlético de Madrid, no último final de semana e, nesta terça-feira (1º/10), o Real Madrid saiu em defesa do jogador e acusou a La Liga (liga espanhola) de omitir informações sobre problemas ocorridos no clássico. 

          “ A verdade é que os violentos não podem estar no futebol. Não no Metropolitano [estádio do Atlético], ou em qualquer campo. O futebol não precisa deles. Que fiquem em outro lugar, que não seja perigoso. Falo no geral. Não importa se torcedor do Real Madrid, do Barcelona, do Atleti, do Villarreal. Que os violentos nos deixem em paz”, criticou o treinador Carlo Ancelotti, após a partida entre Real e Atlético.

          Veja as fotos

          Clássico entre Real Madrid e Atlético de Madrid foi marcado por confusões (Getty Images)
          Clássico entre Real Madrid e Atlético de Madrid foi marcado por confusões (Getty Images)
          Ultras do Atlético de Madrid usaram máscaras para disfarçar insultos racistas a Vini Jr. (Getty Images)
          Ultras do Atlético de Madrid usaram máscaras para disfarçar insultos racistas a Vini Jr. (Getty Images)
          Vinícius Júnior foi novamente alvo de ataques racistas (Getty Images)
          Vinícius Júnior foi novamente alvo de ataques racistas (Getty Images)

          Documento de reclamação

          Segundo o programa “El Chiringuito” e os jornais “As” e “Marca”, o Real Madrid enviou um documento de 11 páginas para a La Liga sobre incidentes ocorridos na partida e que não foram relatados pela entidade – o envio foi confirmado pela liga.

          Segundo detalhes do documento, além dos insultos racistas a Vinícius Júnior, a La Liga ignorou o episódio em que uma faca confiscada de um torcedor que arremessou objetos no gramado; cânticos de morte ao goleiro Courtois e ainda a celebração dos jogadores do Atlético com os “ultras” – torcedores do clube.

          A La Liga anexou as denúncias do Real Madrid ao documento oficial que será repassado à Real Federação de Futebol da Espanha (RFEF), onde o Comitê de Competições da entidade definirá quais serão as medidas a serem tomadas.

          Foram registrados 11 cânticos de violência verbal durante o clássico no Metropolitano., de acordo com o documento preliminar divulgado na segunda-feira (30/9). Nas imagens da confusão,  ultras, membros de torcidas organizadas, encapuzados, mascarados ou com outras peças que tapavam seus rostos, protagonizaram insultos racistas e ameaças.

          Com a hashtag #MetropolitanoConMascarilla viralizando desde a quarta-feira (25/9), torcedores do Atlético de Madrid fizeram disparar o movimento que teve como intuito levar o máximo de pessoas ao clássico contra o Real Madrid usando máscara, para assim quem cometer o crime de racismo não fosse identificado – as publicações acompanham insultos racistas, na maioria das vezes.

          A La Liga, antes do clássico, relatou que implementa uma política de “tolerância zero” em casos de racismo. Segundo a entidade, que é bastante criticada quanto às punições em episódios contra Vini, o estádio Metropolitano foi equipado com “rigoroso sistema de segurança” para evitar confusões.

          “Em La Liga temos uma política de tolerância zero diante de qualquer tipo de delito nos jogos, tanto dentro quanto fora dos estádios. Todos os casos têm sido investigados e/ou informados aos órgãos e autoridades competentes”, disse a liga em nota.

          O presidente do Atlético de Madrid, Enrique Cerezo, empurrou para debaixo do tapete as acusações de racismo contra Vini e afirmou que não considera que “exista alguém racista” na torcida do clube.

          “Acho que uma coisa está muito clara. No Atlético de Madrid não considero que exista alguém antirracista ou racista de qualquer espécie. É um torcida organizada que, como todas, tem seus grupos que movem todos os tipos de assuntos. Somos sempre a favor da tranquilidade, que os jogos sejam bem disputados, as pessoas vão com os filhos, com as famílias, com os amigos, para ver um jogo de futebol, não para uma guerra”, disse o dirigente.

          Ataques anteriores

          O Atlético de Madrid é o rival local do Real, e em outras ocasiões já houveram insultos racistas por parte da torcida. Nos dois últimos confrontos realizados no estádio Metropolitano, foram identificados torcedores chamando Vini de macaco.

          Houve momentos piores, quando torcedores do Atleti (como o clube espanhol é conhecido) penduraram um boneco de Vini Jr. simulando um enforcamento. Os responsáveis foram identificados e suspensos pelo Atleti, além de receberem um banimento dos estádios por dois anos e multa de 60 mil euros.

          Torcedores do Atlético chegaram a insultar Vini mesmo quando o jogador não esteve em campo. Antes da partida do Atlético de Madrid contra o Inter de Milão (ITA), pela Liga dos Campeões da Europa, em março, a torcida do clube espanhol entoou cânticos em que chamava Vini de “chimpanzé”.

          A música é uma adaptação criminosa para um cântico famoso no clube espanhol, que diz “olé, olé, olé, Atleti eu te amo, contigo até o final”. Na versão direcionada para insultar o atleta brasileiro, os torcedores entoaram: “olé, olé, olé, Vini chimpanzé”.

          Vinícius Júnior chegou a cobrar uma punição a UEFA (Confederação Europeia de Futebol): “Espero que vocês já tenham pensado na punição deles, UEFA. É uma triste realidade que passa até nos jogos que eu não estou presente!”, indagou em post.

          Foram enviadas perguntas à assessoria de comunicação da UEFA para se descobrir quais atitudes seriam tomadas, porém, para a surpresa do atleta brasileiro e de seu staff, a entidade europeia resolveu se esquivar, alegando que o “incidente cai fora do escopo de competência” e que a medida a ser feita é esperar “que as autoridades vão agir firmemente para lidar com tal comportamento”.

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