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“Todo mundo tem que apoiar”: Dunga analisa Ancelotti e a nova geração da Seleção

Campeão mundial em 1994 e ex-treinador da Seleção, Dunga falou ao portal LeoDias sobre técnico estrangeiro no comando do Brasil e refletiu sobre as críticas aos jovens jogadores

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          Antes do início da partida entre Brasil e Paraguai, válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, nesta terça-feira (10/6), na Neo Química Arena, o ex-capitão e ex-treinador da Seleção Brasileira, Dunga, conversou com o repórter João Victor, do portal LeoDias. O campeão do mundo em 1994 comentou sobre o atual comando técnico da Seleção, hoje sob a liderança de Carlo Ancelotti, e também fez uma análise sobre a nova geração de jogadores, frequentemente alvo de críticas.

          Currículo não se discute

          Ao ser perguntado sobre a presença de um técnico estrangeiro no comando da Seleção, Dunga destacou a importância de respeitar a trajetória de Ancelotti: “Acho que não tem essa questão de momento. Tem o que a direção achou melhor. Um cara com um currículo que não precisa nem comentar o sucesso que ele teve, né.”

          Veja as fotos

          Reprodução
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          Dunga em desentendimento com Alex Escobar, na Copa do Mundo de 2010 (Reprodução)
          A primeira passagem de Dunga na Seleção, entre 2006 e 2010, terminou após a Copa do Mundo daquele ano.Dunga em desentendimento com Alex Escobar, na Copa do Mundo de 2010 (Reprodução)
          Foto: Rafael Ribeiro | CBF
          O Brasil chegou a 25 pontos e ao 3º lugar com o resultado.Foto: Rafael Ribeiro | CBF

          Convite exige compromisso

          Apesar de reconhecer o mérito do treinador italiano, Dunga apontou a necessidade de dar suporte a ele neste início de trabalho.“Agora também não adianta convidar o cara para ser treinador da seleção brasileira e não apoiar, ajudar ele a fazer um bom trabalho. Principalmente agora no início, sem ele conhecer muito o Brasil. Se conhece, talvez da televisão, mas viver diretamente é diferente”, frisou.

          União antes da crítica

          Antes da Seleção concretizar a classificação para o Mundial, Dunga reforçou que o momento atual exige união em torno do projeto para a Copa do Mundo de 2026: “Todo mundo tem que apoiar para que o Brasil consiga o mais rápido possível a classificação e se preparar para a Copa do Mundo.”

          Críticas são um ciclo

          Ao comentar as opiniões negativas sobre a nova geração de atletas, Dunga relembrou que esse tipo de questionamento sempre existiu. “As pessoas sempre vão comentar. Se a gente pegar as críticas anteriores, também falavam: ‘ah, essa geração não é tão boa.’ Foi depois de 58, foi depois de 70, foi depois de 82, 94, 98… as críticas são sempre as mesmas”, disse.

          A resposta vem do campo

          Segundo o ex-treinador, cabe aos jogadores mostrar dentro de campo se as críticas são justas: “Agora, os jogadores dentro de campo, eles que vão atualizar, se vão dar razão às críticas, ou não.”

          Velocidade e fragilidade

          Dunga também refletiu sobre como a saída precoce dos atletas para o exterior impacta a maturidade emocional. “Logicamente o futebol hoje está muito mais rápido. Os jogadores vão muito mais rápido para fora do Brasil, não tendo ainda uma estrutura emocional para suportar as críticas”, refletiu.

          Europa protege, o Brasil cobra

          Ele comparou o ambiente de pressão vivido no Brasil com a proteção dada pelos clubes europeus: “A Europa é diferente do Brasil. Aqui a gente já começa desde cedo a ter muita cobrança, muita crítica, e consegue sobreviver com isso.”

          O baque da camisa amarela

          Dunga ainda apontou que o retorno à Seleção pode ser um choque para atletas que passaram a maior parte da carreira no exterior. “Agora os jogadores vão com 18, 19 anos pra fora, os clubes protegem muito esses atletas lá fora, e quando vêm pra Seleção é um choque de realidade”, afirmou.

          Talento não falta

          Apesar das dificuldades, ele acredita que a qualidade técnica dos brasileiros continua sendo um diferencial. “Acho que qualidade o Brasil sempre vai ter”, concluiu.

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