Cirurgião de mulher morta em cirurgia acumula mais de 20 processos na justiça Médico responsável por hidrolipo que resultou em morte se pronuncia pela 1ª vez Assessoria de Viih Tube emite nota sobre internação de Ravi
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Cirurgião de mulher morta em cirurgia acumula mais de 20 processos na justiça

Portal LeoDias conversou com uma dessas vítimas

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      Josias Caetano dos Santos, cirurgião que operou Paloma Lopez, que morreu na última terça-feira (26/11) após passar por uma hidrolipo, responde a 22 processos por negligência médica na Justiça de São Paulo.

      De acordo o advogado dessas vítimas, José Beraldo, há casos de mulheres mutiladas e com cicatrizes enormes depois de realizar algum procedimento com o médico. “Mulheres que foram procurar beleza e encontraram o horror, a verdade é essa”, declarou a defesa.

      Veja as fotos

      Reprodução
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      (Cirurgia provocou necrose na região / Foto: Arquivo pessoal)
      (Cirurgia provocou necrose na região / Foto: Arquivo pessoal)(Cirurgia provocou necrose na região / Foto: Arquivo pessoal)
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      Os processos contra o profissional de saúde correm em diversas comarcas, na capital e em cidades da região metropolitana de São Paulo. A maioria aconteceu entre 2022 e 2023. As 22 ações de dano moral estão em fase de perícia médica, solicitada pela Justiça. As pacientes devem realizar as perícias no Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (IMESC) para provar os danos decorrentes das plásticas.

      Na última quarta-feira (27/11), o portal LeoDias conversou com Maria Elisangela Rosa, paciente operada pelo médico em questão. Ela afirmou que após a cirurgia de silicone, seu seio ficou necrosado e Josias levou o caso como se não fosse algo importante.

      Condenação em 2007
      Em 2013, Josias foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar R$ 20 mil a uma paciente por danos morais. A mulher quis colocar prótese de silicone porque estava insatisfeita com os seus que amamentaram seus três filhos. Após o procedimento, ela apresentou inchaço na região dos seus, braço e pescoço. Tentou várias vezes entrar e contato com o cirurgião, sem sucesso e recebeu alta do hospital sem conseguir que o médico avaliasse seu quadro. Dias depois a vítima foi até o consultório e informada pelo médico que uma artéria havia se rompido durante a cirurgia.

      Na decisão, o juiz considerou a conclusão da perícia que citou a evolução do quadro de hemorragia ocorrida por causa da demora médica e que o procedimento foi realizado em consultório particular sem estrutura hospitalar necessária a fim de prevenir mais complicações médicas.

      De acordo com o advogado José Beraldo, diversas denúncias também foram feitas ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), mas a maioria dos casos foi arquivado. Em nota, o Cremesp declarou que, a partir dos fatos noticiados na mídia, está apurando o caso. “As investigações tramitam sob sigilo determinado por Lei”, completa o órgão.

      Nesta quinta-feira (28/11), a defesa do médico afirmou à CNN que ele vem sendo alvo, desde 2022, de uma campanha difamatória promovida pelo advogado José Beraldo. Na nota, a defesa afirma que as pessoas confundem erro médico com intercorrência.

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