“Olá, macaca”: cliente relata injúria racial em mensagem da Magazine Luiza
Mulher denuncia ter sido vítima de injúria racial após receber e-mail de atualização cadastral da loja Magazine Luiza
Uma mulher de 35 anos, em São Paulo, denuncia ter sido vítima de injúria racial após receber um e-mail da Magazine Luiza chamando-a de “Macaca”. Segundo ela, seu nome foi alterado no sistema da empresa sem sua autorização e só percebeu o ocorrido após uma compra. O caso foi reportado às autoridades.
Em entrevista a Globo, a vítima, que não teve seu nome revelado, relatou que percebeu o erro após comprar uma máquina de lavar pelo aplicativo da loja. Durante o processo de compra, foi solicitada a atualização de seus dados, algo padrão. No entanto, ao receber o e-mail de confirmação, ela ficou chocada ao se deparar com a saudação: “Olá, Macaca”.
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Após o ocorrido, a mulher compartilhou a denúncia em suas redes sociais, e um funcionário do setor de diversidade da empresa entrou em contato para pedir desculpas. Segundo a equipe da loja, o cadastro da cliente havia sido alterado há mais de 10 anos, com o termo ofensivo registrado como seu sobrenome: “Alguém colocou isso lá e ninguém percebeu”, desabafou a cliente.
A vítima registrou um boletim de ocorrência por injúria racial no 50º Distrito Policial do Itaim Paulista, em São Paulo. Procuradas pela equipe do portal LeoDias, as autoridades não se pronunciaram sobre o caso. Já a Magazine Luiza lamentou o ocorrido e esclareceu as medidas que está tomando para evitar que situações como essa se repitam.
“A empresa esclarece que o fato ocorrido nada tem a ver com o processo de biometria realizado pela cliente – essa operação é feita de forma 100% digital, sem qualquer interação humana. O mesmo acontece com as mensagens de confirmação enviadas pela Magalu para os consumidores. O cadastro original da cliente foi realizado em 2011, de forma online”, afirmaram em nota.
“Para evitar que casos semelhantes se repitam, a companhia já excluiu o campo “apelido” de seus formulários cadastrais e adotou uma lista de palavras inapropriadas, que passarão a ser vetadas no momento do preenchimento do cadastro”, eles destacaram as medidas internas para evitar discriminação racial em suas comunicações.
Por fim, a equioe reforçou seu compromisso com a diversidade: “A Magalu é referência em políticas de diversidade e inclusão e promove, de forma sistemática, ações de conscientização de seus funcionários a respeito desses temas. A empresa tem, atualmente, metade do seu quadro de colaboradores formado por profissionais negros”, concluíram.
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