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STF mantém prisão de Robinho com placar de 6 a 1; julgamento segue até terça

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, defendeu que a decisão não altera a pena definida na Itália, apenas o local de cumprimento

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                  O Supremo Tribunal Federal (STF) alcançou maioria nesta sexta-feira (22/11) para manter a prisão do ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de reclusão por estupro. O placar parcial do julgamento, realizado no plenário virtual, é de 6 votos a 1 contra o habeas corpus solicitado pela defesa.

                  Preso na Penitenciária II de Tremembé, em São Paulo, Robinho cumpre a pena imposta pela Justiça italiana, que condenou o ex-atleta pelo crime ocorrido em 2013. A transferência do caso para o Brasil respeita a proibição constitucional de extradição de brasileiros natos, mas assegura a execução da sentença em território nacional.

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                  Reprodução / Globo
                  RobinhoReprodução / Globo
                  Foto: Evelson de Freitas/Estadão
                  O ex-jogador era craque da seleção brasileira nos anos 2000Foto: Evelson de Freitas/Estadão
                  Foto: Ivan Storti/Santos FC
                  Ele também jogou pelo Santos FC, do rei PeléFoto: Ivan Storti/Santos FC

                  O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, defendeu que a decisão não altera a pena definida na Itália, apenas o local de cumprimento.

                  “A impossibilidade de extradição não pode ser interpretada como um salvo-conduto para cometer crimes no exterior e escapar de punições ao retornar ao Brasil”, argumentou Moraes.

                  Apesar da formação de maioria, o julgamento ainda não foi encerrado. Até a próxima terça-feira (26/11), outros ministros podem registrar seus votos.

                  Por ora, Gilmar Mendes é o único a divergir, enquanto os ministros Luiz Fux, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanharam o relator.

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