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TCU mira sindicato de irmão de Lula por descontos ilegais no INSS

Descontos sem autorização e salto bilionário na receita do Sindnapi levantam suspeitas; TCU investiga esquema que pode ter lesado milhares de aposentados

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          O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou uma fiscalização rigorosa para investigar denúncias de fraudes em descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas. O foco da apuração recai sobre o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

          O escândalo veio à tona após um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) revelar que 76,9% dos beneficiários que tiveram descontos vinculados ao Sindnapi afirmaram nunca ter dado permissão para as cobranças. A receita do sindicato disparou nos últimos anos: saltou de R$ 23 milhões em 2020 para R$ 154,7 milhões em 2024, um crescimento de mais de 560%, conforme dados do Portal da Transparência. Para a Polícia Federal (PF), a entidade não apresentou documentação que comprove a autorização para realizar os descontos.

          Veja as fotos

          Reprodução: Sindnapi
          Frei Chico, diretor do SindnapiReprodução: Sindnapi
          Foto: Monalisa Lins/AE
          Frei Chico em foto segurando o cartaz com o rosto do irmãoFoto: Monalisa Lins/AE
          Foto: Pedro França/Agência Senado
          Aplicativo Meu INSSFoto: Pedro França/Agência Senado
          Reprodução
          INSSReprodução

          Diante das suspeitas, o TCU determinou uma varredura nos sistemas do Ministério da Previdência, do INSS e da Dataprev para rastrear todas as consignações em benefícios previdenciários, identificar repasses às entidades sindicais, apurar o envolvimento de servidores e determinar a extensão dos prejuízos.

          Além disso, todos os acordos de cooperação técnica firmados pelo INSS, que permitiam os descontos diretamente na folha de pagamento, estão suspensos até a conclusão das investigações, como afirmado no despacho do TCU.

          Segundo o ministro Aroldo Cedraz, a apuração deve ir além do Sindnapi, alcançando todas as entidades que possam ter se beneficiado do esquema, além de identificar servidores públicos que facilitaram as fraudes. A meta é responsabilizar os envolvidos e garantir o ressarcimento das vítimas.

          O pedido de suspensão imediata dos repasses ao Sindnapi foi negado, pois o próprio INSS já havia interrompido os acordos e os descontos desde abril deste ano. Mesmo assim, a deputada federal Adriana Ventura (Novo/SP), autora da representação acolhida pelo TCU, criticou a situação: “É um escândalo que envolve o desvio de dinheiro de aposentados, justamente os mais vulneráveis”, argumentou.

          As investigações, que já resultaram no afastamento de seis servidores públicos, incluindo o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, continuam em curso. Até o momento, mais de 2 milhões de pedidos de reembolso foram registrados na plataforma Meu INSS.

          O portal LeoDias buscou contato com o Sindnapi para posicionamento, mas até a publicação desta matéria não recebeu retorno da entidade. O espaço está aberto.

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