Trégua de Páscoa: Putin anuncia pausa de 30h na guerra contra a Ucrânia
Rússia anunciou cessar-fogo temporário na Ucrânia durante a Páscoa e aguarda posicionamento do governo de Kiev. Trégua deve durar até a meia-noite de segunda-feira

O governo da Rússia declarou neste sábado (19/4) a suspensão temporária das ações militares na Ucrânia durante o período da Páscoa . Segundo o Kremlin, o cessar-fogo terá início às 18h (horário local) deste sábado e seguirá até a meia-noite de segunda-feira (21/4).
A medida foi anunciada pelo presidente russo, Vladimir Putin, durante uma reunião com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Valery Gerasimov. De acordo com o comunicado, a decisão tem como base “considerações humanitárias”.
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“Ordeno a suspensão de todas as atividades militares durante este período”, afirmou Putin, que também declarou esperar reciprocidade por parte do governo ucraniano.
Até o momento, autoridades de Kiev não se pronunciaram sobre a trégua anunciada por Moscou.
O Ministério da Defesa russo informou que as orientações já foram repassadas aos comandantes de todas as unidades envolvidas na chamada “operação militar especial”, termo usado pelo governo russo para se referir à guerra na Ucrânia.
O Kremlin reforçou que suas tropas permanecerão em alerta para reagir a possíveis violações da trégua. “As forças devem estar preparadas para responder a provocações e ações hostis”, disse o presidente russo. Ele ainda reiterou a disposição da Rússia em dialogar e agradeceu o apoio de países como China e Estados Unidos em iniciativas voltadas à mediação.
Cenário do conflito
A guerra entre Rússia e Ucrânia se estende desde fevereiro de 2022, quando teve início a ofensiva russa em território ucraniano. Os confrontos continuam a provocar mortes e destruição, especialmente em áreas civis.
Na última semana, um ataque com mísseis balísticos na cidade de Sumy, no norte da Ucrânia, deixou 34 mortos e 117 feridos, segundo autoridades locais. Foi o ataque mais letal registrado no país em 2025.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou o episódio e voltou a cobrar medidas internacionais contra Moscou. Em declaração recente, também reforçou o pedido de apoio militar e diplomático aos Estados Unidos e sugeriu uma visita do ex-presidente Donald Trump ao país.
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