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Fraudes no INSS: 43% da população responsabiliza governo Lula por piora do caso

Levantamento nacional mostra que a percepção negativa sobre a atuação do Planalto em meio ao escândalo de descontos indevidos em aposentadorias supera 50%

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          Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (16/6) realizada pelos institutos Ipsos-Ipec indica que mais da metade da população brasileira avalia de forma crítica a resposta do governo federal diante das denúncias de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ao todo, 54% dos entrevistados classificaram como ruim ou péssima a conduta da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) frente à crise.

          O levantamento, conduzido entre os dias 5 e 9 de junho, com duas mil pessoas em 132 cidades brasileiras, apontou ainda que 43% da população acredita que o governo Lula tem responsabilidade direta pelo agravamento do esquema fraudulento, por conta do aumento expressivo no volume das irregularidades durante sua administração. Por outro lado, 35% dos entrevistados avaliam que as fraudes começaram no governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL), e só vieram à tona graças à investigação conduzida pelo atual Executivo.

          Veja as fotos

          Foto: Pedro França/Agência Senado
          Aplicativo Meu INSSFoto: Pedro França/Agência Senado
          Reprodução
          Presidente Luiz Inácio Lula da SilvaReprodução
          Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
          Jair BolsonaroFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
          Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
          População não deve sentir intensamente o impacto do bloqueio de R$31 bilhões, segundo economistaFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

          Os números também revelam um quadro de divisão na opinião pública: 6% afirmaram concordar com ambas as interpretações, enquanto 4% não concordam com nenhuma delas. Já 12% preferiram não opinar ou não souberam responder.

          Além disso, a pesquisa pediu aos participantes que avaliassem a atuação do governo especificamente sobre os descontos indevidos aplicados por entidades associativas a aposentados e pensionistas. Apenas 22% classificaram a resposta como boa ou ótima. Outros 18% a consideraram regular, 13% afirmaram que foi ruim; enquanto 41% disseram que foi péssima.

          O escândalo veio à tona em abril, quando a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram uma operação que revelou fraudes em massa, com valores desviados estimados em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Segundo as autoridades, associações utilizaram assinaturas falsas para inscrever beneficiários sem autorização, cobrando mensalidades diretamente das aposentadorias.

          O impacto das denúncias levou à demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e ao afastamento de diversos servidores. Seis suspeitos ligados às entidades envolvidas foram presos.

          Já em junho, o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, afirmou que o órgão recebeu mais de 3 milhões de pedidos de revisão de cobranças indevidas, montante que pode gerar uma restituição de até R$ 2,1 bilhões, considerando a correção inflacionária.

          A pesquisa Ipsos-Ipec possui margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%.

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