Oposição promete resposta à prisão de Bolsonaro em coletiva nesta terça-feira (5/8)

Lideranças da oposição no Congresso Nacional convocaram uma coletiva de imprensa extraordinária para esta terça-feira (5/8), às 15h30, na rampa em frente ao Congresso, em Brasília. A convocação é uma resposta direta à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs a prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A nota oficial é assinada pelos principais nomes da oposição: senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado; deputado federal Sanderson (PL-RS), líder da oposição na Câmara; deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara; e senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do PL no Senado.

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Congresso NacionalReprodução Internet

Eduardo Bolsonaro e o pai, Jair BolsonaroFoto: Pozzebom/Agência Brasil

Deputado federal Lindbergh Farias (PT/RJ) em entrevista à CNN Brasil sobre decretação da prisão domiciliar de Jair BolsonaroReprodução: YouTube/CNN Brasil

Flávio Bolsonaro deu entrevista em primeira mão à CNN Brasil na noite desta segunda-feira (4/8)Reprodução: YouTube/CNN Brasil

O ex-presidente Jair BolsonaroPortal LeoDias

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No comunicado, os parlamentares classificam o momento como “de extrema gravidade para a democracia brasileira” e acusam Moraes de protagonizar uma “escalada autoritária”. Eles também afirmam que o ministro do STF estaria envolvido em “denúncias gravíssimas” sobre a existência de um “gabinete paralelo ilegal de investigações” dentro do TSE e do próprio Supremo.

A expectativa é que, durante a coletiva, os parlamentares façam declarações mais duras contra o Judiciário e articulem medidas legislativas ou políticas para tentar reverter a decisão de prisão domiciliar contra Bolsonaro, que foi determinada após o ex-presidente ter violado medidas cautelares impostas anteriormente.

Na decisão publicada nesta segunda-feira (4/8), Moraes destacou que Bolsonaro usou aliados para burlar a proibição de uso de redes sociais e voltou a atacar o STF, o que motivou o agravamento das medidas. O ex-presidente agora está proibido de usar qualquer aparelho eletrônico, divulgar imagens ou receber visitas que não tenham autorização expressa da Corte. Em caso de novo descumprimento, poderá ter a prisão preventiva decretada.