Relatório de Direitos Humanos do governo Trump detona Moraes e Lula

O governo dos Estados Unidos vai criticar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em um relatório anual sobre Direitos Humanos produzido pela gestão Donald Trump. Trechos do documento apontam Moraes como perseguidor do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados. O governo Lula é mencionado como integrante de “esquerda” e destacado como cúmplice de Alexandre de Moraes na perseguição à Jair Bolsonaro.

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Presidente Donald Trump e ministro Alexandre de MoraesReprodução

Alexandre de Moraes e Donald Trump protagonizam momento tenso na geopolítica mundialReprodução: Bruno Peres Agência Brasil/NBC News/Montagem

Trump Media e Rumble realizam ação contra Moraes por censura; AGU avalia o casoReprodução/Portal LeoDias

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Trechos do relatório foram publicados pelo jornal norte-americano The Washington Post. De acordo com a publicação, o relatório do Departamento de Estado vai ser apresentado ao Congresso dos EUA nesta terça-feira (12/8).

“O relatório menciona especificamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, afirmando que ele determinou pessoalmente a suspensão de mais de 100 perfis de usuários na plataforma de mídia social X, de uma forma que impactou os apoiadores de Bolsonaro na extrema direita”, diz a reportagem de The Washington Post.

O relatório de Direitos Humanos de 2025 diz respeito a eventos ocorridos em 2024. De acordo com o The Washington Post, o Departamento de Estado se recusou a comentar a reportagem. No entanto, um funcionário disse, sob a condição de não ter sua identidade revelada, que “governos em todo o mundo continuam a usar a censura, a vigilância arbitrária ou ilegal e leis restritivas contra vozes desfavorecidas, muitas vezes por motivos políticos e religiosos”.

Donald Trump considera Bolsonaro como aliado e disse, por diversas vezes, que entende os processos movidos contra o ex-presidente como uma “caça às bruxas”.

Porém, no relatório de 2024 produzido na gestão de Joe Biden sobre o ano anterior, de 2023, as eleições presidenciais brasileiras foram consideradas justas e livres de abusos ou qualquer irregularidade.