Botafogo teve gol irregular contra o Flamengo, aponta empresa contratada por John Textor
Houve falta no segundo gol do alvinegro, segundo a Good Game!
A Good Game!, empresa francesa responsável pelo relatório que levou John Textor a entrar em embate contra a arbitragem brasileira, apontou que o Botafogo, clube do qual o estadunidense é acionista majoritário, foi beneficiado em um dos gols que valeram a vitória alvinegra no clássico contra o Flamengo no último domingo (28/4).
O erro foi apontado pela empresa como “um contato da perna direita do jogador do Botafogo [Diego Hernandez] na perna esquerda do jogador do Flamengo [Fabrício Bruno]”, o que seria uma “falta válida” e assim “gol válido aceito” – não foi tipificado o grau do contato.
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Conforme os áudios divulgados do VAR pela CBF, Raphael Claus, árbitro da partida, considerou que Fabrício Bruno “jogou a perna e se atira” no lance, afirmando ao árbitro de vídeo que o atleta “cavou muito”, sendo acompanhado após verificação da imagem.
O comentarista de arbitragem da Globo, PC Oliveira, apoiou a decisão de Claus afirmando que não viu “impacto suficiente para a queda do Fabrício Bruno”, detalhando ainda que “se esse lance tivesse sido dentro da área e o Claus tivesse marcado pênalti, hoje seria um escândalo de dizer que seria pênalti com um contato mínimo”.
O relatório
O Botafogo divulgou na madrugada da véspera do clássico contra o Flamengo, em parceria com a Good Game!, o teste de um “tempo real da arbitragem”, no qual foram avaliados lances definidos pelo juiz simultaneamente à partida.
A Good Game! é uma empresa de tecnologia especializada em análise esportiva e trabalhou em parceria com Textor no ano passado, entregando ao gestor estadunidense um relatório com jogos suspeitos do Campeonato Brasileiro, base principal das acusações de manipulação de resultados formuladas por Textor nos últimos meses.
Segundo o próprio clube, em nota, o relatório feito pela empresa traz “uma visão computadorizada das decisões para cada apito do jogo”.
O dirigente deixou bem claro ter fortes suspeitas sob a arbitragem brasileira em 1º de novembro de 2023, quando invadiu o campo após derrota do Botafogo para o Palmeiras pelo Brasileirão, fez símbolos de dinheiro para a arbitragem, denunciou “roubo” e, em entrevista, pediu a renúncia do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, depois disso, as coisas só ficaram maiores e Textor não voltou atrás em suas palavras – inclusive, está suspenso por conta deste episódio.
Textor vem angariando fãs e inimigos na sua empreitada para desmascarar o que acredita ser um esquema envolvendo árbitros de futebol, no qual o Palmeiras teria sido o maior beneficiado e jogadores de clubes como São Paulo e Fortaleza teriam participado.
O dirigente estadunidense já depôs em uma CPI no Senado e entregou à polícia do Rio de Janeiro o que acredita serem as provas para suas acusações – existe um inquérito para investigação aberto pela Delegacia do Consumidor (Decon).
O que a imprensa e a opinião pública em geral tem sobre a versão de Textor até o momento são apenas as convicções do estadunidense e a promessa de que os indícios entregues por ele à polícia e a CPI da Manipulação de Jogos de Futebol, no Senado, serão investigados. O caso segue. As polêmicas também.
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